Perguntas frequentes
Os indicadores e dados quantitativos referentes à aids estão disponíveis no site em Painel de Indicadores Epidemiológicos.
Além disso, periodicamente o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) publica boletins epidemiológicos, que são apresentados por estados e regiões do país. Disponível aqui o último boletim epidemiológico HIV/Aids.
Dados relevantes também podem ser encontrados para tabulações diferenciadas por meio do programa TabNet. O TabNet foi elaborado com a finalidade de permitir a realização de tabulações rápidas sobre os arquivos .DBF; o Manual do Tabnet está disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=060804&item=2. As consultas poderão ser realizadas a partir de: ano de diagnóstico; ano de notificação; sexo; faixa etária; raça/cor; município de residência; município de notificação; entre outros. Links de acesso aos dados disponíveis:
Casos de aids
http://www2.aids.gov.br/final/dados/dados_aids.asp
Óbitos por aids:
De 1980 a 1995 http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim95/obtbr.def
De 1996 a 2012 http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/obtbr.def
Caso os dados/informações aqui disponíveis não atendam integralmente às suas necessidades de pesquisa, você poderá requerer junto à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) mais informações a partir dos sistemas de informação.
Por ser responsável pela guarda desse tipo de informações, a SVS mantém rotinas para evitar exposição ou utilização dos dados. Assim, a solicitação de acesso a informações é criteriosamente analisada pela Secretaria antes de qualquer liberação ao solicitante. Para atender às solicitações dessa natureza de maneira uniforme, segura e ágil e, seguindo determinação da LAI e considerando a Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde – que determina que toda pesquisa com seres humanos deve ser submetida à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa –, a SVS estabelece o fluxo que deverá ser seguido por profissionais/acadêmicos interessados em obter dados disponíveis nos Sistemas de Informações dessa Secretaria.
O solicitante deve enviar um ofício ou carta requerendo a liberação de dados ao Gabinete da Secretaria de Vigilância em Saúde, acompanhado do Termo de Responsabilidade e da documentação necessária, para o endereço: Esplanada dos Ministérios, Ed. Sede, Bloco G, sala: 105, CEP: 70.058-900, Brasília/DF.
Orientações para preenchimento do Termo de Responsabilidade:
1) Indicar o nome do Sistema de Informação da base de dados que está sendo solicitada.
2) Indicar o nome do responsável pela guarda dos dados.
3) Indicar o(s) mês(meses) e ano(s) e Unidade da Federação/Municípios(s) da base de dados que está sendo solicitada.
4) Descrever todas as variáveis que estão sendo solicitadas, informando possíveis detalhamentos ou necessidades. A falta de preenchimento adequado deste item poderá ocasionar a não liberação da base de dados.
5) Descrever da forma mais abrangente possível a finalidade para qual os dados serão utilizados. A falta de preenchimento adequado deste item poderá ocasionar a não liberação da base de dados.
6) Descrever a metodologia que será utilizada no tratamento dos dados.
7) Fornecer informações pessoais do responsável pela guarda dos dados e da Instituição à qual está ligado/trabalha/estuda, além das assinaturas.
O termo de responsabilidade deverá ser remetido à Secretaria de Vigilância em Saúde. E fique atento aos documentos necessários, que também deverão ser encaminhados:
* Documento que comprove que o solicitante é pesquisador/funcionário vinculado à Instituição declarada no Termo de Responsabilidade, ou documento que comprove que o solicitante é aluno vinculado à Instituição declarada no Termo de Responsabilidade;
* Documento de aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa;
* Fotocópia do documento de identidade ou de Conselho de Classe;
* Fotocópia do CPF.
Uma vez realizado o pedido, o departamento responsável pelo Sistema de Informação irá emitir mensagem comunicando o parecer e o tempo previsto para a liberação do acesso ao banco de dados, ou os motivos para o não atendimento da solicitação.
Estima-se que cerca de 489 mil pessoas vivendo com HIV/aids estão em uso de tratamento com antirretrovirais atualmente.
Todos os boletins epidemiológicos produzidos pelo DIAHV/SVS/MS estão disponíveis em: Boletim Linha do Tempo e na biblioteca.
Até o presente momento, o Ministério da Saúde já distribuiu 15.068 tratamentos desde 02/10/2015. Confira aqui as planilhas de distribuição dos insumos daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir na página do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, do Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Os dados estatísticos sobre a clamídia não constam dos nossos bancos de dados. Isso se deve ao fato de que a clamídia não faz parte da Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória, consoante o disposto no Anexo da Portaria nº 1.271/GM/MS, de 6 de junho de 2014.
O orçamento autorizado para o atendimento à população com medicamentos para tratamento dos portadores de HIV/aids e outras IST, para o referido período, é:
- 2010: R$ 784.000.000,00
- 2011: R$ 846.720.000,00
- 2012: R$ 823.200.000,00
- 2013: R$ 770.200.000,00
- 2014: R$ 863.937.200,00
- 2015: R$ 1.101.000.000,00
- 2016: R$ 1.100.000.000,00
O instrumento utilizado para o controle das dispensações de antirretrovirais (ARV) é o Formulário de Solicitação de Medicamentos e o Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM).
Para uma dispensação de 30 dias, a pessoa retira os medicamentos ARV para um mês de tratamento. Por outro lado, o SICLOM permite, a qualquer momento, realizar outra dispensação dentro do período de 22 dias, contados a partir da última dispensação. No entanto, o sistema emite um alerta, informando que o paciente está vindo antes do período previsto. Nesse caso, o farmacêutico/dispensador irá analisar se procede ou não à dispensação dos ARV.
Cumpre ressaltar que as orientações para controle logístico são repassadas a todos os estados e, estes, por sua vez, as repassam às Unidades de Dispensação de Medicamentos (UDM). Por outro lado, os estados/municípios/UDM possuem autonomia para o gerenciamento local, em consonância com o processo de trabalho interno, a exemplo do fluxo de logística, disponibilidade de estoque, análise clínica/laboratorial do paciente, dentre outros. Nesse sentido, é fundamental verificar junto ao serviço de saúde ao qual a pessoa esteja vinculada quais são os procedimentos internos de dispensação.
Você tem o direito de ser atendido com qualidade e sem discriminação pela sua orientação sexual ou identidade de gênero, em qualquer serviço de saúde! Se você foi mal atendido, é um direito seu denunciar! Você pode ligar tanto para a ouvidoria do SUS, discando 136, como para o disque denúncia, discando 100. Relate o que aconteceu nessas ligações e elas serão encaminhadas aos órgãos responsáveis. Não deixe passar!
Dica: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secreta...
A camisinha continua super importante pra se proteger do hiv e outras ist na hora do sexo, isso é fato! Além disso, é distribuída de graça. Mas calma! Se vc tem problemas com a camisinha, pense nessas possibilidades: existem camisinhas que não são feitas de látex e que são mais finas, vc pode se dar bem com elas! Além disso, hoje em dia temos vários métodos de prevenção que podem te ajudar: vc pode tomar a pep em caso de uma situação sexual de risco e pode se testar de 3 em 3 meses para ter certeza que está bem. Não esqueça que esses métodos também são aliados importantes!
A camisinha é a maneira mais prática de se proteger contra o hiv/aids, as hepatites virais e as infecções sexualmente transmissíveis (ist), como a sífilis e a gonorreia. Use e descarte corretamente o preservativo. Se a camisinha “estourou” ou você transou sem camisinha, pode ser necessário o uso de profilaxia pós-exposição de risco ao hiv, conhecida como pep. Informe-se na unidade de saúde mais próxima.
No Brasil, as camisinhas feminina e masculina e o gel lubrificante são distribuídos gratuitamente em unidades de saúde, albergues, centros de atendimento ao turista e outros.
Se precisar de medicamentos contra o hiv (perdeu ou esqueceu), procure a unidade de saúde mais próxima, levando algum documento de identificação. Turista estrangeiro precisa se informar com seu seguro de saúde (health insurance).
Pep quer dizer profilaxia pós-exposição. Funciona assim: vc teve uma situação de exposição ao hiv? Tipo, transou sem camisinha? O profissional de saúde vai te avaliar e ver se vc pode começar a tomar os remédios da pep, por 28 dias seguidos, para evitar a infecção por hiv. Mas vc tem que ir logo ao serviço de saúde! A pep é considerada uma urgência médica e deve ser iniciada o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras 2 horas após a exposição e no máximo em 72 horas.
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/pep-profilaxia-pos-exposicao-...
Se vc quiser saber onde ir na sua cidade, acesse este site:http://www.aids.gov.br/pep_onde ou baixe o app de pep!
Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.ddstaidshv.pep&hl=en
iOs: https://itunes.apple.com/us/app/pep/id1077431668?mt=8
A profilaxia pré-exposição ao hiv (prep) consiste no uso diário de antirretrovirais por pessoas não infectadas pelo hiv, com o intuito de reduzir o risco de infecção pelo vírus nas relações sexuais. O seu uso correto reduz em mais de 90% o risco de infecção pelo hiv. A prep é indicada para pessoas com risco e vulnerabilidades acrescidas ao hiv, como pessoas trans, profissionais do sexo, gays e outros hsh e casais sorodiferentes.
A eficiência da proteção está relacionada à adesão: por isso é necessária a tomada diária das doses indicadas, podendo ser somada a outras medidas de prevenção, como o uso de preservativos e gel lubrificante. Se quiser saber mais, entre neste site: http://www.aids.gov.br/noticia/2017/diahv-disponibiliza-protocolo-de-pre...
Aids é o estágio mais avançado da doença, q ataca o sistema imunológico e é causada pelo hiv. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, ele fica vulnerável a várias doenças. Antes, a aids era uma sentença de morte, mas hoje é possível viver com hiv e com qualidade de vida. Mas precisa tomar os medicamentos indicados e seguir certinho as recomendações do profissional de saúde! ;)
HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana. Ele é que causa a aids, atacando o sistema imunológico.
Tem gnt que vive com hiv por muitos anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus por sexo sem camisinha! Por isso que é legal fazer o teste, se proteger na hora do sexo e se tratar se souber que tem hiv :) Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T-CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Janela imunológica é o período entre a infecção pelo HIV e a produção de anticorpos contra o HIV pelo organismo em uma quantidade suficiente para serem detectados pelos testes, como o teste rápido. Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias, porém esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo frente à infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade). Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente, mesmo que a pessoa esteja infectada. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra. Verifique a bula do teste que está sendo utilizado para identificar qual a janela imunológica prevista. É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.
É o teste sorológico realizado em período inferior a 30 minutos. Está disponível nas unidades de saúde, nos centros de testagem e aconselhamento e há iniciativas (eventos, intervenções urbanas, mobilização, parcerias, unidades móveis) que levam o teste rápido para mais perto do cotidiano das pessoas.
A epidemia de hiv/aids no Brasil é concentrada em alguns segmentos populacionais mais vulneráveis ao hiv/aids e que apresentam prevalência superior à média nacional, que é de 0,4%. Essas populações são: gays e outros hsh; pessoas trans; pessoas que usam álcool e outras drogas; pessoas privadas de liberdade e trabalhadoras(es) sexuais.
Outros segmentos populacionais também apresentam fragilidades que os tornam mais vulneráveis ao HIV/aids, e por isso são considerados como populações prioritárias: população jovem, população negra, população indígena e população em situação de rua.
A concentração de esforços de prevenção nesses segmentos mais afetados pela epidemia é fundamental para as estratégias de prevenção combinada do HIV.
É uma estratégia de prevenção do hiv que faz uso conjunto de intervenções biomédicas (o foco da intervenção está na redução do risco à exposição ao hiv), comportamentais (foco da intervenção está no comportamento, como forma de reduzir situações de risco) e estruturais (foco nos aspectos e características sociais, culturais, políticas e econômicas que criam ou potencializam vulnerabilidades em relação ao hiv), aplicadas no nível individual e de suas relações; dos grupos sociais a que pertencem; ou na sociedade em que estão inseridos, mediante ações que levem em consideração as necessidades e especificidades e as formas de transmissão do vírus.