Viva Melhor Sabendo e Telelab são temas de plenária
Resultados dos dois projetos são apresentados e debatidos no VII Congresso Brasileiro de Aids
As experiências com o projeto Viva Melhor Sabendo e com os cursos a distância Telelab foram apresentadas na plenária “Update DST/HIV; Educação em saúde e DST/HIV” durante o VII Congresso Brasileiro de Aids, no Rio de Janeiro. Os dois projetos são desenvolvidos pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI).
Em “Telelab: uma ferramenta para ampliação da testagem de HIV, sífilis e hepatites virais”, a consultora Daniela Soares do DCCI relatou o histórico do projeto, o processo de capacitação anterior ao programa, os números atuais e destacou alguns cursos como o de aplicação de testes rápidos, voltados principalmente a profissionais de saúde. “O curso a distância permite a otimização de tempo e de recursos com garantia de qualidade, não há necessidade de o profissional se deslocar de sua base”, afirmou.
Está previsto para breve a realização do curso “Infecções sexualmente transmissíveis: cuidados na execução dos testes rápidos”. O Telelab foi criado em 1997 e tem apoio da Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente conta com 13 cursos e 991.997 visitas já foram feitas ao site. Somente em 2016, mais de 25 mil certificados foram emitidos para os cursos de Diagnóstico de Hepatites Virais, de Diagnóstico de Sífilis e de Diagnóstico de HIV. A plataforma está disponível em www.telelab.aids.gov.br.
Já em “Viva Melhor Sabendo: a experiência brasileira de testagem do HIV em parceria com ONG”, a consultora Tainah Dourado de Miranda Lobo apresentou os resultados do projeto em operação desde 2013. A estratégia envolve a combinação de intervenções de prevenção do HIV direcionadas aos grupos mais expostos; a oferta de teste rápido de HIV com amostra de fluido oral; aconselhamento; distribuição de preservativos femininos e masculinos; encaminhamento para Profilaxia Pós-Exposição (PEP); monitoramento do vínculo na rede de serviços de saúde para tratamento e cuidado contínuo. O teste é gratuito e realizado por educadores pares que são integrantes das equipes das ONG e que atuam em locais de socialização das populações-chave.
Já foram realizados 120.032 testes, sendo 52.822 deles em jovens (44% do total). Das pessoas que se submeteram ao teste, 62.075 (51,7%) nunca haviam se testado na vida para HIV. “Nossos próximos desafios são a vinculação e a retenção das pessoas com resultados reagentes e a sustentabilidade dos projetos”, destacou Tainah Lobo.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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