CONTROLE SOCIAL

SUS público de qualidade é tema de debate na Conferência Nacional de Vigilância em Saúde

Considerada uma conferência histórica pelos participantes, o encontro  segue até sexta (02), em Brasília

28.02.2018 - 18:01
04.11.2022 - 10:41

 

[node:title]A 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, que ocorre em Brasília, continuou nesta quarta (28), com dois painéis e plateia lotada. O primeiro tratou da vigilância em saúde no SUS, práticas, processos de trabalhos e tecnologias. O segundo painel abordou a responsabilidade do estado com a vigilância, e saúde participativa e democrática para enfrentamento das iniquidades sociais no campo da saúde. 

As frases ditas por diversos oradores afirmam a importância do SUS para a saúde pública, como por exemplo, “não há campos opostos na defesa do SUS”, “vigilância em saúde tem de ser contínua”, “quantos pacientes precisam morrer para garantir o direito à vida”, “vigilância em saúde perpassa toda a sociedade”, “o SUS é da sociedade”.

A cerimônia de abertura ocorreu na noite de terça-feira (27), com plenário totalmente tomado pelos participantes. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeílson Cavalcante, abriu o evento, e destacou: "Todos aqui presentes estão construindo a história do Sistema Único de Saúde (SUS). Teremos um árduo trabalho, muita reflexão e debate. E ao final nosso objetivo alcançado: definir as diretrizes para uma política nacional de vigilância em saúde, construída coletivamente, e que deverá estabelecer um modelo de atenção à saúde que reduza o risco do adoecimento e de outros agravos”.

Segundo o Diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Jarbas Barbosa, que é médico sanitarista e epidemiologista, esta é uma conferência histórica. Deste encontro podem sair diretrizes para fortalecer e ampliar a política de vigilância em saúde, assim como para traçar ações de prevenção e controle de doenças e agravos. “Essa é uma atribuição do SUS. São ações indelegáveis e indispensáveis no sistema público de saúde. Um SUS que não cuida de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos, não cuida da proteção à saúde. É um SUS que não oferecerá uma assistência integral à saúde das pessoas”. Afirmou Jarbas.

A conferência, promovida pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), conta com o apoio do Ministério da Saúde na organização. E reuniu 1.197 delegados eleitos em todos os estados, 97 delegados nacionais, 224 convidados e 26 participantes autônomos. O evento segue até sexta-feira (02/03) no Centro de Eventos da Ascade, em Brasília. No último dia será elaborado o documento propositivo do encontro e submetido à aprovação em plenário.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis

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