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Saúde fecha acordo com Fiocruz e UFRJ para disponibilização de exame de genotipagem para pacientes com HIV
HIV/AIDS
Saúde fecha acordo com Fiocruz e UFRJ para disponibilização de exame de genotipagem para pacientes com HIV
Brasil foi um dos poucos países onde não foi registrado desabastecimento de medicamentos e testes para diagnóstico e monitoramento do HIV e Hepatites
17.12.2020 - 13:44
última modificação:
04.11.2022 - 10:44
Para atender os pacientes que precisam realizar o exame de genotipagem do HIV, o Laboratório de Aids e Imunologia Molecular – IOC da Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, e o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro realizam a partir desta terça-feira (15/12) o exame para todas as pessoas vivendo com HIV com indicação para realização do teste. O pregão para contratação da empresa que fornecerá o serviço no Sistema Único de Saúde (SUS) está em andamento, em fase de análise da documentação técnica.
Em todo o país, mais de 700 mil pessoas encontram-se em terapia antirretroviral, sendo que a média mensal de realização destes exames de genotipagem é de 780 testes. A pasta ressalta que a realização do exame não é necessária para dar início ao tratamento e ao acompanhamento da maior parte dos casos de HIV. Isso porque o Brasil disponibiliza, por meio do SUS, medicamentos que, quando utilizados de forma contínua, têm baixa probabilidade de o paciente não responder adequadamente ao tratamento (falha terapêutica).
O exame de genotipagem de HIV é de extrema importância nos casos de falha da terapia antirretroviral e para algumas situações de início de tratamento para HIV/Aids, como: gestantes, crianças e situações de coinfecção de tuberculose. Cabe ressaltar que, apesar dos desafios vivenciados neste ano devido à pandemia da Covid-19, o Brasil foi um dos poucos países onde não foi registrado desabastecimento de medicamentos e testes para diagnóstico e monitoramento do HIV e Hepatites
Quanto à genotipagem de hepatite C, o Ministério da Saúde esclarece que as pessoas que não tiverem acesso ao exame poderão receber tratamento com medicamentos pangenotípicos (para todos os tipos de vírus da hepatite C), que não necessitam de realização prévia do exame. Desta forma, qualquer prejuízo ao paciente é minimizado. A pasta informa ainda que há estoques disponíveis e suficientes para oferta desse tipo de tratamento.
Carolina Daibert – Nucom/SVS
Jornalista – 3315-3277
Típo da notícia: Notícias do DCCI