PVHIV sem imunodeficiência grave podem se vacinar contra a febre amarela
Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHIV) sintomáticas ou com imunodeficiência severa devem adiar a administração da vacina
De acordo com a Nota Informativa nº 26, da Secretaria de Vigilância em Saúde, de 23 de março, os adultos e adolescentes que vivem com HIV não terão restrições para se vacinar contra a febre amarela, desde que não apresentem imunodeficiência grave. A Nota, que estabelece recomendações sobre a vacinação contra a febre amarela em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHIV), recomenda também que a administração das vacinas em pacientes sintomáticos ou com imunodeficiência grave seja adiada até que a reconstituição imune seja obtida com uso da terapia antirretroviral.
O exame de LT-CD4+ permanece disponível para todas as PVHIV que têm indicação. Para fins de vacinação, poderá ser utilizado o último exame de LT-CD4+ (independentemente da data), desde que a carga viral atual (menos de seis meses) se mantenha indetectável.
Há a possibilidade de solicitação da contagem de LT-CD4+ para a indicação de imunização por vírus vivos atenuados (como no caso da febre amarela) para a tomada de decisão, cabendo ao profissional de saúde solicitar o exame, sinalizando o motivo específico da imunização.
A Nota recomenda que, independentemente da situação vacinal, sejam adotadas outras medidas preventivas, como o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todas as áreas expostas do corpo.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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