Profilaxias de exposição ao HIV são debatidas conjuntamente na Expoepi
A oficina fez parte da programação pré-congresso da 15ª Expoepi
Na oficina de capacitação em Profilaxia Pré e Pós-Exposição ao Vírus da Imunodeficiência Humana, realizada na terça-feira (27), durante a 15ª Expoepi, em Brasília, pela primeira vez os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) das duas estratégias de prevenção foram apresentados conjuntamente ao público. O objetivo do encontro foi capacitar profissionais de saúde sobre o manejo operacional e programático da Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV.
“Foi uma oportunidade de expor aos especialistas e profissionais da saúde o funcionamento das duas profilaxias e, também, de debater com eles quais as estratégias para que essas duas ações preventivas tenham êxito junto à sociedade”, destacou a servidora Tatianna de Alencar, da área da Atenção e Tratamento do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais (DCCI) e coordenadora da oficina. Veja o vídeo da oficina: http://bit.ly/2shU4tr
A oficina foi dividida em seis atividades: “Estratégias e desafios para implementação da prevenção combinada do HIV” (Alicia Krüger, consultora do DCCI para Articulação Social ); “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para PEP” e “Discussão de casos clínicos” (Gláucio Mosimann Júnior , consultor da área de Atenção e Tratamento do DCCI ); “PEP na rede de serviços” (Maria Vitória Gonçalves, também consultora da área de Atenção e Tratamento do DCCI ); “Profilaxia Pré-Exposição ao HIV – PrEP: Evidências Científicas” e “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT PrEP: Plano de Implementação da PrEP no SUS” (Tatianna de Alencar).
A PEP é uma medida de prevenção da infecção pelo HIV após a exposição ao vírus, com uso de medicamentos, devendo ser iniciada o mais rápido possível (no máximo em até 72 horas após a exposição). A duração do uso da PEP é de 28 dias. Em 2016, foram fornecidas 57.464 profilaxias pelo Ministério da Saúde. Entre janeiro e junho de 2017, já foram ofertadas outras 16.628 profilaxias.
Por sua vez, a PrEP consiste no uso preventivo dos medicamentos antirretrovirais tenofovir + entricitabina (TDF/FTC) antes da exposição ao vírus, por pessoas soronegativas para o HIV, a fim de reduzir o risco de adquirir a infecção. A PrEP é indicada para as populações sob maior risco de infecção pelo HIV: casais sorodiferentes (quando um dos parceiros vive com o vírus e o outro não), homens que fazem sexo com homens, gays, pessoas trans e profissionais do sexo.
A implementação da PrEP no SUS ocorrerá de forma gradual e estima-se a necessidade de cerca de 7.000 profilaxias para o primeiro ano de oferta nacional. Inicialmente, serão atendidas 12 cidades: Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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