Os desafios da atenção básica às pessoas vivendo com HIV
Participantes debateram a ética dos profissionais de saúde e o sigilo sobre a saúde dos pacientes
Respeito às pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), sigilo de informações do paciente, comprometimento dos gestores e capacitação dos profissionais de saúde foram os principais temas abordados pelos participantes da oficina “Desafios e potencialidades dos serviços de atenção básica para a incorporação da prevenção combinada e do cuidado integral para as pessoas vivendo com HIV”, realizado nesta terça-feira (26/09) como parte das atividades que precedem o 11º Congresso de HIV/Aids e 4º Congresso de Hepatites Virais. O evento está sendo realizado em Curitiba até sexta-feira (29/09).
Para chegar a tal conclusão, os participantes reuniram-se em cinco grupos e debateram as propostas apresentadas pelas consultoras do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) do Ministério da Saúde Grasiela de Araújo, Juliana Uesono, Cintia da Silva, Flavia Alvarenga e Maíra Taques dos Santos, e pela consultora do Departamento de Atenção Básica (DAB) Marcia Leal. Os questionamentos feitos aos participantes destacaram a incorporação da Prevenção Combinada e cuidado integral da PVHA; as potencialidades para incorporação da Prevenção Combinada; e as possíveis ações para enfrentar as dificuldades nos estados e municípios.
“Nosso desafio é atualizar os profissionais de saúde, qualificando-os para o acolhimento às pessoas que vivem com HIV”, afirmou Marcia Leal. “É preciso ampliar a prevenção desde a testagem rápida – e permitir que a pessoa se decida pelo método de prevenção de sua preferência”, destacou. “Precisamos mudar a lógica dos nossos profissionais para permitir a escolha do paciente.”
As propostas elencadas durante a oficina servirão de contribuição ao DCCI e ao DAB, afim de subsidiar as duas áreas para a elaboração de trabalhos para 2018. “É importante ouvirmos as necessidades dos gestores e dos profissionais de saúde, pois eles vão nos mostrar a realidade de suas respectivas regiões e como podemos evoluir na atenção às pessoas vivendo com HIV”, ressaltou Grasiela de Araújo.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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