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Ministério da Saúde promove oficina para formação de novos médicos de referência em genotipagem
CAPACITAÇÃO
Ministério da Saúde promove oficina para formação de novos médicos de referência em genotipagem
Iniciativa contou com a participação dos especialistas em falha terapêutica que assessoram o DCCI
Publicado: 11.01.2022 - 16:01
última modificação:
04.11.2022 - 10:44
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Vigilância do HIV/aids e das hepatites virais (CGAHV) do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) da Secretaria de Vigilância em Saúde, promoveu, em dezembro de 2021, uma oficina para formação de Médicos de Referência em Genotipagem (MGR) do HIV em adultos e crianças. A oficina formou 51 profissionais para realização de laudos. O objetivo do curso é preparar estes médicos para que os mesmos possam trabalhar na indicação do tratamento para pessoas vivendo com HIV/aids, mediante a interpretação do resultado dos exames de genotipagem.
A resistência virológica aos medicamentos antirretrovirais é detectada por meio dos exames capazes de identificar as mutações do HIV com base no material genético viral. O teste mais utilizado é a genotipagem do HIV, que identifica as mutações de acordo com as classes dos medicamentos antirretrovirais. No Brasil, os Médicos de Referência em Genotipagem são os profissionais autorizados a fazer a avaliação e interpretação desses exames.
Desde 2002, quando o teste de genotipagem começou a ser disponibilizado pelo SUS, iniciou-se a formação de uma Rede Nacional de Médicos de Referência em Genotipagem. “É fundamental realizar o diagnóstico precoce da falha virológica para que se possa instituir, no menor tempo possível, esquemas terapêuticos de resgate efetivo. O objetivo do tratamento é a máxima supressão viral (carga viral indetectável)”, explicou Gerson Pereira, diretor do DCCI.
A oficina contou com a participação dos especialistas em falha terapêutica que assessoram o DCCI. Participaram do evento: Mônica Jacques, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp; Simone Tenore, do Centro de Referência e Tratamento de DST Aids de São Paulo; Érico Arruda, do Hospital São José de Doenças Infecciosas de Fortaleza; Estevão Portela, Fundação Oswaldo Cruz/RJ; além dos especialistas no manejo antirretroviral em crianças e adolescentes; Flávia Almeida, da Sociedade Brasileira de Pediatria; e Solange Dourado, da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado.
Saiba mais em: Manual Técnico para Avaliação de Exames de Genotipagem do HIV.
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
Típo da notícia: Notícias do DCCI