Ministério da Saúde divulga as recomendações para a utilização do IGRA.
Para intensificar as ações de prevenção da tuberculose (TB) e ampliar a rede de diagnóstico da doença no país, a Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) e a Coordenação-Geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de Condições Crônicas (CGDR) divulgaram as recomendações para a utilização do teste de liberação de interferon-gama (IFN-γ), do inglês interferon-gama release assay (IGRA).
O IGRA foi incorporado ao Sistema Único de Saúde em novembro de 2020 e detecta ainfecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB). Esse método diagnóstico é alternativa à prova tuberculínica (PT) para o rastreio da ILTB.
O teste está destinado especialmente às pessoas vivendo com HIV (PVHIV) com contagem de linfócitos T-CD4+ > 350 células/mm³; crianças contatos de casos de TB ativa, entre 2 e 10 anos de idade, e pessoas candidatas a transplante de células-tronco.
A vantagem do teste é que a pessoa se encaminha uma única vez ao serviço, sem a necessidade de retorno para a leitura.
Para o diagnóstico da ILTB, é essencial excluir a TB ativa por meio de uma combinação de análises clínicas e epidemiológicas, além dos resultados do IGRA. Para informações sobre o tratamento da ILTB, consultar a Nota Informativa nº 5/2021-CGDR/.DCCI/SVS/MS
Logística e monitoramento de insumos diagnósticos
Para a realização do IGRA há a necessidade de fluxo de transporte de amostra e estrutura laboratorial adequada, com equipamentos específicos. Por essa razão, o teste estará disponível em locais pré-definidos localmente. Para verificar a disponibilidade do IGRA na sua rede assistencial, entrar em contato com a coordenação local de TB.
Em relação à coleta e logística, Estados e municípios devem definir um fluxo, sempre informando ao Ministério da Saúde sobre possibilidade de ampliação da rede de laboratórios ou aumento da demanda para realização do teste.
Para o monitoramento dos insumos diagnósticos dos agravos de interesse em saúde pública, preconiza-se a utilização da base de dados do Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL). Esse sistema possibilita a otimização acompanhamento das etapas de realização dos exames, a emissão de relatórios quantitativos, gerenciais e epidemiológicos, subsidiando a tomada de decisão no direcionamento de ações em saúde pública
Mais informações sobre o IGRA consulte
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis