De 4 a 7 de março, a diretora do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, juntamente com grupo de consultores especialista em infectologia do departamento, participa de um dos mais improtantes congressos científicos sobre HIV do mundo. O CROI - Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, acontece de 4 a 7 de março, em Boston, nos Estados Unidos, e reune especialistas de todo mundo para compartilhar os mais recentes e importantes estudos científicos sobre HIV/aids e doenças infecciosas relacionadas.

O time brasileiro irá apresentar artigo inédito sobre o uso do medicamento Dolutegravir, antirretroviral utilizado no tratamento do HIV. Essa é a primeira vez que um artigo, somente de autores do DCCI, é apresentado na Conferência. O CROI é o mais importante evento global de ciência colaborativa na área e também um importante espaço de divulgação de evidências sobre novas tecnologias e medicamentos para tratamento do HIV.  A captação dessas evidências científicas pelo grupo de especialistas do DCCI é essencial para condução da resposta brasileira à epidemia e também para a tomada de decisão sobre a introdução de novas tecnologias e medicamentos para tratamento do HIV pelo SUS.

Pré-CROI – No sábado (3), um dia antes do início da Conferência, a diretora do DCCI participa de reunião de Grupo Técnico prévio ao CROI, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O GT composto por seleto grupo de especialista, representantes de países e de organismos internacionais se reúne para, entre outras pautas, discutir as prioridades para atualização das diretrizes da OMS sobre o tratamento antirretroviral para o biênio 2018/2019.

O Brasil foi convidado a participar desse GT tendo em vista a posição de vanguarda adotada pelo governo brasileiro na condução da política de prevenção e tratamento do HIV/aids, que inclui adoção de medicamentos inovadores. Desde o ano passado, o Brasil passou a ofertar o medicamento Dolutegravir, associado ao 2 em 1 (tenofovir + lamivudina), como tratamento de primeira linha para pessoas vivendo com HIV.

Com a incorporação do Dolutegravir pelo SUS, o Brasil passou a ser o primeiro país da América-Latina a adotar esse antirretroviral, um dos mais modernos e potentes para o tratamento do HIV e com nível muito baixo de efeitos adversos.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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