A diretora do Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, Adele Benzaken, participou na quinta-feira (9) da 291ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, no debate “Situação da Epidemia de Aids no Brasil e Ações para 2017”. Também compuseram a mesa o assessor de Mobilização Social e Trabalho em Rede do Unaids, Cleiton Euzébio de Lima e os conselheiros nacionais de Saúde Arilson da Silva Cardoso, Moysés Toniolo de Souza e Clarice Baldotto.

“Agradeço a oportunidade de apresentar as ações, campanhas e avanços do Departamento e do Ministério da Saúde na prevenção, no tratamento e na atenção ao HIV/aids. São desafios contínuos que, apesar das dificuldades, nos estimulam a lutar contra o vírus e contra a epidemia”, afirmou a diretora.

Adele Benzaken apresentou o panorama do HIV/aids no Brasil, com ênfase nos dados sobre as faixas etárias e públicos com maior índice de casos registrados, além de ressaltar a queda nos casos da epidemia em gestantes. “Apesar da redução no número de casos nas mulheres grávidas e nas crianças menores de cinco anos, o Departamento ainda tem vários desafios a serem enfrentados.

Também foram apresentados os casos de aids especificados por gênero, faixa etária e categorias de exposição, além das taxas de detecção na população geral. No registro de ocorrências em menores de cinco anos, Adele Benzaken destacou a certificação aos municípios que reduzirem a zero os índices. “Já temos conhecimento de cidades que eliminaram a transmissão vertical do HIV e a iniciativa é certificar esses municípios”.

A ampliação da testagem, com mais de 7 milhões de testes rápidos já distribuídos, a implantação da PEP e o Protocolo da PrEP foram outras ações apresentadas. “Na consulta pública da Profilaxia Pré-Exposição, que irá até 14 de março, já conseguimos bater o recorde de sugestões, com quase 4 mil observações”, afirmou a diretora.

Outras ações do Ministério da Saúde e do DIHAV apresentadas pela diretora Adele Benzaken foram a incorporação do dolutegravir no protocolo de tratamento do HIV; a atenção à lipodistrofia; os trabalhos da Cooperação Interfederativa nos estados com maior índice de HIV/aids; o aumento na distribuição de preservativos masculinos e femininos; e o Projeto Viva Melhor Sabendo, que já contabiliza 80 mil pessoas testadas em três edições (2014, 2015 e 2016).

Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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