Redução da hepatite D na região norte; redução da transmissão vertical da hepatite B; ampliação da oferta do tratamento de hepatite C e do diagnóstico das hepatites virais estão entre as prioridades do planejamento para 2018 do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle do IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DCCI). A apresentação ocorreu nesta terça-feira (21) durante a Reunião de Coordenadores de Programas Estaduais e Municipais (Capitais) de Hepatites Virais, em Brasília.

Dentre os itens propostos está o foco na testagem. “Em 2018, vamos nos voltar aos testes para detecção das hepatites, principalmente para a população que necessita se prevenir, como é o caso das pessoas com idade a partir dos 40 anos”, afirmou a diretora do DCCI, Adele Benzaken. Oito estados (Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Alagoas, Santa Catarina e Tocantins) e nove capitais (Aracaju, Belém, Curitiba, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Salvador e São Paulo) encaminharam ao DCCI as suas prioridades para as hepatites virais no próximo ano.

Durante a apresentação, Adele Benzaken alertou para a coesão entre os gestores públicos em prol dos avanços das hepatites virais. “O Departamento e as coordenações têm que trabalhar em sinergia, entendendo que as soluções dos problemas devem ser encontradas conjuntamente”. Adele destacou que as três esferas atuam com o objetivo comum, qual seja o de dar a melhor resposta às hepatites virais no país.

Para o Plano de Eliminação da Hepatite C no Brasil até 2030, o DCCI objetiva atingir as metas globais fortalecendo a parceria com estados e municípios na Atenção Básica e nos serviços ambulatoriais. Também foram apresentados

A Agenda Estratégica para ampliação do acesso e cuidado integral das populações-chave e a capilaridade dos testes rápidos no Sistema de Controle Logístico de Insumos Laboratoriais (Sisloglab).

HIV/aids – Na quarta-feira (22), a reunião será voltada ao HIV/Aids em que serão apresentadas as prioridades do DCCI para 2018, tais como a redução da transmissão vertical da sífilis e do HIV; a implantação da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP); a ampliação da oferta da Profilaxia Pós-Exposição (PEP);  a redefinição das novas atribuições dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) na rede de atenção à saúde; a implementação do cuidado compartilhado do HIV/Aids na Atenção Básica; a ampliação do número de Pessoas Vivendo com HIV em tratamento antirretroviral (TARV) fortalecendo sua vinculação e retenção nos serviços; a ampliação de adesão das PVHIV ao TARV; a ampliação do diagnóstico e tratamento das IST e do HIV.

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Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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