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DCCI debate com estados e capitais ações para o enfrentamento de hepatites virais
PLANEJAMENTO
DCCI debate com estados e capitais ações para o enfrentamento de hepatites virais
Resultados obtidos em 2018 e ações para 2019 foram apresentadas aos coordenadores de hepatites
22.11.2018 - 14:41
última modificação:
04.11.2022 - 10:43
Durante a Reunião de Coordenadores de Programas Estaduais e Municipais (capitais) de hepatites virais, ocorrida na última quarta-feira (21), no Hotel Nacional em Brasília, o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) debateu os resultados obtidos em 2018 e as metas de trabalhos para 2019.
Na abertura do evento, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto, destacou a aproximação do poder público com representantes da sociedade civil na busca por alternativas para o enfrentamento das hepatites virais, além de destacar o período turbulento que o Ministério da Saúde passou em relação à oferta do medicamento genérico pelo SUS, diante de decisões técnicas e jurídicas.
“É um enorme prazer anunciar os novos tratamentos para hepatite C. Foi um ano muito complicado. Tínhamos conversas diárias, que hora nos fazia dormir felizes, hora nos acordava com uma surpresa negativa. Foram meses de angustia até dizermos que teremos tratamento para a população”, afirma Osnei.
A diretora do DCCI Adele Benzaken participou, à distância, da reunião e reforçou a importância das ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais. “Eu confesso que nos últimos seis meses me ocupei, e muito, da agenda de hepatites. De manhã até o final do dia, com reuniões, tentativas de articulações com a sociedade civil – inclusive a internacional – para que dessem apoio para a sustentabilidade do plano de eliminação da hepatite C”.
Após a divulgação dos informes, foi apresentado o relatório de gestão do DCCI, que apontou as principais ações realizadas em 2018 e, em seguida as prioridades para o ano de 2019 e 2020. Foram elencadas oito prioridades: a redução da mortalidade das pessoas vivendo com HIV; redução da transmissão vertical da sífilis e a eliminação da transmissão vertical do HIV; aumentar o número de pessoas tratadas para hepatite C; ampliar a ofertados serviços que disponibilizam Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Profilaxia Pós Exposição (PEP); Ampliar o acesso às ações de prevenção, diagnóstico e tratamento para populações-chave; desenvolver estratégias para promover o cuidado compartilhado às pessoas com IST e hepatites virais e o cuidado contínuo às PVHIV na Rede de Atenção à Saúde; desenvolver estratégias para a qualificação dos dados e informações sobre diagnóstico e tratamento da sífilis, do HIV/Aids e das hepatites virais nos sistemas de informações do Ministério da Saúde.
Durante a apresentação, foi alertado para que houvesse adesão entre os gestores públicos em prol dos avanços das hepatites virais. “Temos uma agenda participativa e horizontal que ainda não foi fechada. Este relatório está sendo construído de forma ampla com todos os interessados. Já temos a contribuição da CAMS, do CNAIDS e agora aguardamos a sugestão de vocês coordenadores, para que, até o dia 28 deste mês, tenhamos um documento construído por várias mãos”, destacou o consultor do DCCI, Ivo Brito.
Na próxima sexta-feira (23), os coordenadores estaduais e municipais (capitais) voltam a se reunir para discutir as ações desenvolvidas pelo departamento em 2018 para o HIV/Aids e as estratégias para 2019/2020.
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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Típo da notícia: Notícias do DCCI