EVENTO

Congressos irão debater experiências do Brasil na prevenção ao HIV/aids e às IST

Agenda de ações estratégicas para redução da sífilis e coinfecção tuberculose/HIV foram os primeiros temas abordados

12.07.2017 - 17:25
04.11.2022 - 10:39

A conclusão do resultado da pesquisa dos gonococos no Brasil, o monitoramento das pessoas com HPV no em todo território nacional como medida de impacto da vacinação e a declaração do Ministério da Saúde de que o país vive uma epidemia de sífilis foram os três pontos abordados pela diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das  Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/Aids e das Hepatites Virais, Adele Benzaken, na solenidade de abertura do XI Congresso da Sociedade Brasileira de DST e VII Congresso Brasileiro de Aids na quarta-feira (12), no Rio de Janeiro. “Pela primeira vez, o Brasil vive com as IST como centro das respostas”, disse. “A nossa resposta à epidemia de sífilis foi imediata, com a elaboração da Agenda de Ações Estratégicas que conta com a participação de parceiros da sociedade civil e gestores de saúde”, afirmou.

Também participaram da solenidade o presidente da Comissão Executiva do Congresso SBDT, Mauro Romero Passos; a coordenadora da Comissão Científica do evento, Angélica Espinosa Miranda; e Kleydson Andrade, do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde.

Para a diretora do DCCI, a evolução dos trabalhos em prevenção às IST precisa acontecer em conjunto com a sociedade civil organizada. “Vamos enaltecer a nossa evolução. Precisamos juntar esforços e serviços de IST para que os recursos apareçam. É preciso que o debate e a prevenção às IST cresçam e se consolidem no país”, afirmou.

Na programação do evento, o Ministério da Saúde e o DCCI participam das plenárias “Viva Melhor Sabendo: a experiência brasileira de testagem do HIV em parceria com ONG” e “Telelab: uma ferramenta para ampliação da testagem de HIV, sífilis e hepatites virais”; dos simpósios “Manejo das IST, do HIV e das Hepatites Virais (atualizações do manejo das Infecções Sexualmente Transmissíveis; do manejo das Hepatites Virais B e C; e do manejo da infecção pelo HIV em adultos e em crianças/adolescentes) e “Prevenção da Transmissão Vertical de HIV e Sífilis” (Vigilância Epidemiológica da Transmissão Vertical de HIV e sífilis no país e novas definição de casos; Proposta de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV em municípios do Brasil; Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis Congênita no Brasil); e das conferências “Quais os avanços e os desafios para o manejo da sífilis na Atenção Básica?” e “Prevenção Combinada do HIV e prevenção das IST e Hepatites Virais para populações-chave”.

TUBERCULOSE/HIV - Na conferência “O desafio do controle da tuberculose em pessoas vivendo com HIV”, Kleydson Andrade abordou as metas globais pelo fim da doença até 2030 e os dados da coinfecção com o HIV no Brasil e no mundo. “A tuberculose é a quinta doença que mais mata no mundo. Anualmente, a coinfecção com o HIV leva a óbito cerca de dois milhões de pessoas”, afirmou. No Brasil, 67 mil novos casos de tuberculose foram detectados em 2016. Já a coinfecção com o HIV chega a 6.500 casos por ano no país. Dentre os desafios propostos para o controle da tuberculose e HIV estão a ampliação da testagem rápida, a integração efetiva dos programas nas redes de serviços e a redução da carga de tuberculose em pessoas vivendo com HIV e a de HIV nas pessoas com tuberculose.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis

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