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Comissão discute políticas públicas de saúde voltadas para as populações prioritárias
CAMS
Comissão discute políticas públicas de saúde voltadas para as populações prioritárias
48ª reunião da CAMS prioriza ações relacionadas aos direitos humanos e destaca prevenção combinada como estratégia para redução do estigma e do preconceito
24.10.2018 - 10:18
última modificação:
04.11.2022 - 10:43
A importância do diálogo com a sociedade civil sobre políticas públicas de saúde voltadas para as populações prioritárias foi a temática da 48ª Reunião da Comissão de Articulação com Movimentos Sociais em HIV/Aids e Hepatites Virais (CAMS), ocorrida no dia 18 de outubro, em Brasília, promovida pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais (DCCI), do Ministério da Saúde.
Durante o encontro foram apresentadas prioridades com destaque para as ações com populações chaves e prioritárias, pessoas vivendo com HIV (PVHIV) e articulação com sociedade civil. A CAMS ainda ressaltou a necessidade de informações técnicas para os profissionais de saúde que fazem a aplicação da penicilina em usuários trans que fazem uso de silicone.
Em relação às prioridades, o destaque foi para questões relacionadas aos direitos humanos, com ênfase na prevenção combinada como estratégia para redução do estigma e do preconceito. Entre as demandas, a sociedade civil levantou a questão do racismo institucional, despreparo dos profissionais de saúde em relação ao uso do nome social nos serviços de saúde e identidade de gênero.
As ONG´s acentuaram também a necessidade de retomada do trabalho com jovens e colocaram como um dos eixos principais o trabalho em educação e saúde, com ênfase no programa Saúde nas Escolas (PSE), que visa contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
Uma outra preocupação levantada pelos membros da Comissão, diz respeito a sustentabilidade programática e garantia do acesso universal ao tratamento, num momento em que o país se prepara para as mudanças na gestão no executivo tanto nos estados quanto da União. Neste ponto específico, a Comissão decidiu que irá produzir uma nota pública em defesa da resposta brasileira ao HIV/Aids e hepatites virais e solicitaram empenho do Departamento no sentido de mobilizar as coordenações estaduais para os projetos da sociedade civil.
REGIMENTO INTERNO – Durante a reunião da Comissão, foi deliberado que o regimento será discutido nas bases dos movimentos que integram a CAMS para posterior aprovação.
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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