Brasil vai doar medicamentos para HIV a países da América Latina e Caribe
Até dezembro de 2020, oito países já receberam os antivirais e antirretrovirais; outros cinco processos de doação estão em andamento
Devido a problemas na cadeia de abastecimento de medicamentos para tratamento e prevenção ao HIV, países da América Latina e do Caribe irão receber do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), antivirais e antirretrovirais para suprir os estoques locais.
Até dezembro de 2020, oito países receberam do Brasil as doações dos medicamentos: Argentina, Equador, El Salvador, Guiana, Jamaica, Paraguai, Suriname e Uruguai. Atualmente, outros cinco processos de doação estão em andamento.
“Essas doações mostram o compromisso do Brasil com a resposta do HIV não somente em seu território, mas ampliada ao continente a fim de contribuir na prevenção ao vírus em toda a região”, afirmou o diretor do DCCI, Gerson Pereira
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), os casos de HIV aumentaram 21% na América Latina entre 2010 e 2019. No mesmo período, o número de mortes anuais relacionadas ao HIV caiu de 41.000, em 2010, para 37.000 em 2019. A OPAS estima que 23% das pessoas com HIV na América Latina e no Caribe desconheçam que estão infectadas, e aproximadamente um terço tem um diagnóstico tardio, quando a imunodeficiência já está avançada.
Cerca de 2,1 milhões de pessoas na América Latina e 330.000 no Caribe viviam com HIV em 2019, de acordo com dados da ONUaids, a agência da ONU de luta contra o HIV
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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