Pesquisador(es)
Pesquisador(es) Responsável(eis):
Victor Paes de Barros Leonardi
Instituição
Instituição:
UnB – Universidade de Brasília; Núcleo de Estudos Amazônicos (NEAz).
Homepage:
Parcerias institucionais:
PN-DST/AIDS do Ministério da Saúde; Pnud; UNDCP; Funai e organizações indígenas.
Período de Vigência:
1999 - 2000
Situação:
Concluída
Introdução e Justificativa
O trabalho é uma reflexão crítica e situacional sobre as interdependências constitutivas das situações históricas da dominação envolvendo contato, conflito, contágio e doença sexualmente transmissível.
Objetivos
Fornecer subsídios para a elaboração de uma política de prevenção de aids na fronteira norte do Brasil, tendo como foco a população de fronteira.
Materiais e Método
Pesquisa de caráter qualitativo que combina a história oral e social com o método etnográfico, próprio do trabalho antropológico. Uso de fontes primárias, orais e escritas, como também fontes secundárias.
Resultados - Parciais ou Finais
Do ponto de vista da transmissão do HIV/aids e outras DST, o contato sexual aparece como fator de maior risco, sendo que entre as populações de não-índios a prostituição é um problema de alto risco. Alguns grupos indígenas possuem maior vulnerabilidade coletiva, dentre estes os karipuna e os macuxi, em Roraima; os tikuna no Alto Solimões; os jaminawa no Acre e os suruí de Rondônia. As fronteiras com a Guiana, Guiana Francesa e Suriname geram uma interconectividade com região caribenha e criam novas redes que ampliam a difusão da aids, do que se depreende que a cooperação internacional para as ações de prevenção da aids é fundamental.
Palavras-Chave:
Fronteiras. Historia social. HIV. Aids. Contato interétnico. Área indígena. Processo saúde. Doença. Comportamento sexual. Fatores de risco. Interação social. Redes sociais. Vulnerabilidade. Aldeia. Cidade. Prostituição. Terras indígenas. Garimpeiros. Alcoolismo. Violência.
Divulgação e/ou Publicações
LEONARDI, V. Fronteiras Amazônicas do Brasil: saúde e história social. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Marco Zero, 2000.