Perguntas frequentes

 

 

A legislação brasileira considera adolescente a partir dos 12 anos de idade, conforme estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/1090. Para essa faixa etária o autoteste deverá seguir a recomendação já estabelecida pela oferta dos testes rápidos e estar vinculada à orientação pelos profissionais de saúde, com abordagem protegida sobre a instrução dos possíveis resultados.

Os profissionais de saúde ainda deverão se atentar para a capacidade de discernimento dos e das adolescentes para que o acolhimento se dê de forma segura, e informar que o autoteste é um exame de rastreio e assim, a importância da vinculação aos serviços para a realização dos exames diagnósticos, conforme preconizados para os demais testes rápidos.

A entrega não deve ser realizada para menores de 12 anos.

 
autoteste

Posso ler o resultado depois do tempo determinado em bula?

Não leia o resultado antes ou após o tempo indicado pelo fabricante conforme orientações da bula. A leitura antes ou após o tempo determinado em bula pode indicar um resultado incorreto.

autoteste

Se a amostra é de fluido oral, então o beijo transmite o HIV?

Não, o beijo não transmite o HIV.

O autoteste detecta os anticorpos produzidos em resposta a infecção pelo HIV e não o vírus diretamente.  A amostra de fluido oral utilizada no teste contém anticorpos, mas não contém o vírus, portanto o fluido oral não é infectante.

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Assim como outros testes rápidos realizados na rede pública de saúde, recomenda-se que o autoteste só seja realizado após o período de janela imunológica (em geral, 30 dias após a exposição ao vírus, como sexo desprotegido). Se a relação de risco aconteceu em até 72 horas, ao invés de realizar um autoteste de HIV, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde, informar sobre sua situação e verificar se o uso da PEP é indicado.

O autoteste de HIV funciona com a mesma metodologia que os testes rápidos utilizados no SUS. A diferença é que o autoteste é desenvolvido para que o usuário realize a testagem sozinho ou com alguém em quem confia, quando e onde quiser. Os autotestes podem ser comprados em farmácias e drogarias e, desde 2019, eles estão disponíveis no SUS em alguns municípios. Para mais informações, acesse www.aids.gov.br/autoteste

Para o diagnóstico da infecção pelo HIV, nenhum teste isolado, seja laboratorial ou rápido, é suficiente para a conclusão do diagnóstico. Dessa forma, o teste rápido com fluido oral é um teste inicial para investigação da infecção e requer a realização de testes complementares para a conclusão do diagnóstico. Essa conduta está de acordo com o Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças do Ministério da Saúde, aprovado pela Portaria nº 29/2013.

Sim. Os testes rápidos com fluido oral possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a qual exige estudos demonstrando o desempenho do teste. Além disso, todos os testes rápidos, incluindo o de fluido oral, adquiridos pelo Ministério da Saúde precisam atender aos critérios de sensibilidade e especificidade estabelecidos no Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças, dando confiabilidade à metodologia.

Existe um período entre o momento da infecção pelo HIV até a detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo corpo da pessoa infectada, chamado janela imunológica. Dessa forma, uma pessoa pode apresentar resultado negativo, se o teste for realizado poucos dias após ter sido infectada, já que a janela imunológica dura, em média, cerca de 30 dias. Por isso, diante de um resultado negativo, se as suspeitas de infecção permanecerem, é importante refazer os testes após um mês.

O tempo entre a coleta da amostra de fluido oral e a intepretação do resultado do teste é de cerca de 30 minutos.

Todas as pessoas acima dos 18 meses de idade podem ser testadas com o teste de fluido oral.

Porém, nos casos que envolvam crianças (de 18 meses a 12 anos de idade), o Ministério da Saúde recomenda que a execução dos testes rápidos para HIV só seja realizada com a presença dos pais ou responsáveis. Já para adolescentes (12 a 18 anos), a realização do teste rápido fica restrita à vontade desse adolescente, e uma avaliação de suas condições de discernimento deve ser realizada pelo profissional ou trabalhador da saúde que o atender nesse momento.

Se a pessoa comeu, bebeu, fumou, inalou qualquer substância, escovou os dentes ou praticou qualquer atividade oral no intervalo de cinco minutos antes de realizar o teste, é recomendado que lave a boca com água e aguarde outros cinco minutos para fazer a coleta do fluido oral. Da mesma forma, se a pessoa estiver usando batom, deverá removê-lo completamente.

Não, os testes irão detectar apenas a presença de anticorpos, que é a resposta produzida pelo corpo frente à infecção pelo vírus. Logo, o teste não irá detectar diretamente o vírus.  

Esse teste é capaz de detectar a presença de anticorpos produzidos pelo corpo contra o HIV, se a pessoa testada estiver infectava pelo vírus. Sua vantagem é a possibilidade da coleta não invasiva de amostra, além de ser de fácil execução e interpretação dos resultados.

O fluido oral é encontrado no sulco gengival, o espaço em torno dos dentes. Dessa forma, é possível coletar o fluido oral ao pressionar um coletor (swab) no espaço que fica entre o final da gengiva e acima dos dentes.

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Testes rápidos são aqueles cuja execução, leitura e interpretação dos resultados são feitas em, no máximo, 30 minutos. Além disso, são de fácil execução e não necessitam de estrutura laboratorial. Uma opção de amostra para esses testes é o fluido oral. Fluido oral é um liquido incolor e viscoso formado da combinação da saliva, dos líquidos (transudatos) da cavidade oral, da mucosa oral e fluido crevicular gengival (complexa mistura de substâncias derivadas de soro sanguíneo, leucócitos, células estruturais do periodonto e microrganismos bucais). Portanto, o fluido oral contém outros componentes além da saliva.

Como se chegou a essa estratégia de usar medicamentos como prevenção?

 

O uso de medicamentos para prevenção teve início com a PEP do HIV em 1999. Está disponível no SUS e foi amplamente utilizada para a prevenção da transmissão vertical, em acidentes ocupacionais e violência sexual. A partir de 2008 foi implementada para exposição sexual consentida e em 2015, já inserida no paradigma da Prevenção Combinada, foi publicado o primeiro Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição, simplificando a prescrição da PEP e unificando em um mesmo documento as profilaxias para as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV e Hepatites Virais.

O conceito de Prevenção Combinada foi adotado no Brasil em 2013, com a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos (BRASIL, 2013), que modificou o critério para início da terapia antirretroviral (TARV) independente de CD4, fortalecendo o paradigma do tratamento como prevenção.

A última intervenção biomédica a ser incorporada na Prevenção Combinada foi a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), em 2017, mas estudos em alguns sítios foram iniciados em 2013, financiados pelo Ministério da Saúde.

Portanto, a PEP hoje é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as ofertas de prevenção para atender às necessidades e possibilidades de cada pessoa.

 

 O que o Conselho tutelar tem a ver com isso nesses casos?

 

Tanto o Conselho Tutelar como o Ministério Público devem ser acionados se ocorrer abuso sexual em menores de 14 anos. Podem encaminhar para a realização da anticoncepção de emergência e as demais medidas de prevenção do HIV e de outras IST. Se for detectada gravidez, devem realizar os procedimentos legais para a interrupção.

 

 

Existe alguma maneira de se perceber que crianças e adolescentes foram vítimas de abuso sexual?

Geralmente elas se tornam arredias, inquietas, assustadas ou agressivas, mas também podem ter edemas e lesões na área genital, sem outras doenças que as justifiquem. Infeções e traumas podem ter indícios na boca, dentes e sangramentos além de IST, gravidez e aborto.
Como é o atendimento na violência sexual? O atendimento para a violência sexual tem duas vertentes: uma que é realizada pela equipe de saúde e a outra pelo atendimento policial e judicial. Se a pessoa que sofreu a violência estiver em fase reprodutiva a primeira providência é fazer a anticoncepção de emergência seguida pela profilaxia das IST não virais, e pela profilaxia pós-exposição do HIV e da hepatite B. É necessário fazer a vacina para hepatite B se o teste realizado for negativo. A vítima deve retornar 30 dias depois para seguimento clinico/laboratorial.

Qual o local da saúde que atende violência sexual?

 

Serviços de Urgência 24 horas (UPAS), Hospitais de Referência, Serviços Especializados (SAE e CTA) e Unidades Básicas de Saúde, de acordo com a organização dos serviços de cada local, dessa maneira é importante que você conheça quais são os locais que disponibilizam PEP perto de onde você mora.

 

Não uso camisinha! Não gosto de transar com camisinha! Eu broxo se usar camisinha! Sou alérgico à camisinha! O que eu faço?

A camisinha continua superimportante para se proteger do HIV e outras IST na hora do sexo, isso é fato! Além disso, é distribuída gratuitamente pelo SUS. Mas calma! Se você tem problemas com a camisinha, pense nessas possibilidades: existem camisinhas que não são feitas de látex e que são mais finas, você pode se dar bem com elas! Além disso, hoje em dia temos vários métodos de prevenção que podem lhe ajudar: você pode fazer uso da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV). É o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com o vírus. A PrEP, deve ser utilizada se você acha que pode ter alto risco para adquirir o HIV. Mas lembre-se que ela só lhe protege do HIV, outras IST e a hepatite B necessita da camisinha para sua proteção.

Precisa mesmo usar camisinha?

 
Precisa. A camisinha é a maneira mais prática de se proteger contra o HIV, as hepatites virais e as infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis e a gonorreia. Use e descarte corretamente. Se a camisinha “estourou” ou você transou sem camisinha, pode ser necessário o uso de profilaxia pós-exposição de risco ao HIV, conhecida como PEP. Informe-se na unidade de saúde mais próxima. Ou telefone para Coordenação Estadual ou Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais para saber onde se dirigir para fazer sua avaliação de risco.

Tive uma relação de risco. Quando devo realizar o autoteste?

 

O autoteste, assim como os demais testes rápidos ofertados no SUS, devem ser realizados após o período de janela imunológica. Clique aqui para saber mais sobre janela imunológica.

Além disso, se a relação de risco ocorreu em até 72 horas (3 dias), você deve procurar uma unidade de saúde, relatar a situação e verificar se é indicado fazer uma profilaxia pós exposição (PEP) ao HIV. Clique aqui para obter mais informações sobre PEP.

O que é PEP? O que eu faço se transei sem camisinha?

PEP significa profilaxia pós-exposição. Funciona assim: você teve uma situação de risco de exposição ao HIV? Tipo, transou sem camisinha? O profissional de saúde, em diálogo com você, vai avaliar a situação e identificar se há necessidade de realizar a PEP e evitar a possível infecção pelo HIV. A PEP é um procedimento considerado urgência médica e deve ser iniciado o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras 2 horas após a exposição e no máximo em 72 horas.

Qual é a diferença entre a PEP e PrEP?

 

A PEP – Profilaxia Pós-Exposição – é o uso de medicamentos antirretrovirais após um possível contato com o HIV em situações como: violência sexual; relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha), acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico).

Para que a PEP seja efetiva, ela deve ser iniciada logo após a exposição de risco, preferencialmente nas duas primeiras horas, e em até 72 horas; e o(s) medicamento(s) deve(m) ser tomado(s) por 28 dias. Você deve procurar imediatamente um serviço de saúde que realize atendimento de PEP assim que julgar ter estado em uma situação de risco de contato com o HIV. É importante observar que a PEP não serve como substituta à camisinha.

Já a PrEP – Profilaxia Pré-Exposição ao HIV – é o uso dos medicamentos antirretrovirais antes da exposição ao HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com o vírus. A PrEP deve ser utilizada se você se encontra em alto risco de contrair o HIV.

A PrEP não é para todos e também não é uma profilaxia de emergência, como é a PEP.  Os públicos prioritários para PrEP são as populações-chave, que estão sob maior risco e que concentram o maior número de casos de HIV no país: gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; trabalhadores/as do sexo e parcerias sorodiferentes (uma parceria sexual onde uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não).

 

A PEP HIV pode ser considerada uma vacina?

 

Não.  A PEP é uma profilaxia para evitar a reprodução do HIV no corpo. Ainda não existe vacina para o HIV.

 

Quando estou tomando PEP posso parar de usar o preservativo? Estou protegido/a?

 

O preservativo é uma barreira de proteção para várias infecções e a PEP é indicada apenas para evitar a infecção pelo HIV. Outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis e a gonorreia e mesmo as hepatites virais não são evitadas com o uso da PEP. Logo para evitar outras infecções é necessário o uso consistente da camisinha.

 

Se eu sentir um efeito adverso, devo/posso abandonar a PEP?

 

Você não deve abandonar o tratamento! Deve procurar o serviço de saúde que indicou a profilaxia e relatar a situação. O medicamento poderá ser trocado por outro. E lembre-se que é melhor terminar o mês de tratamento e se livrar do HIV do que ficar com o HIV pelo resto da vida!

 

 Por que devo voltar duas semanas depois se já recebi os 30 comprimidos para os 28 dias?

 

Porque mais de 50% das pessoas apresentam efeitos adversos. Apesar de a maioria serem leves tipo dor de cabeça, desarranjo intestinal e cansaço é preciso verificar outras questões inclusive se é necessário fazer a troca dos medicamentos.

 

O uso dos medicamentos por 28 dias pode ter efeitos adversos?

 

Sim, pode haver alguns. Na maioria dos casos, eles nem aparecem, e mesmo quando aparecem podem sumir rapidamente. Durante sua consulta, você deve ser informado sobre esses possíveis efeitos e o que fazer.

 

Quanto tempo devo tomar o medicamento para PEP?

 

Os medicamentos para a PEP devem ser tomados durante 28 dias ininterruptos para que faça efeito esperado.

 

Devo utilizar a PEP apenas se eu souber que meu/minha parceiro/a tem HIV?

 

Não, a PEP é indicada sempre que houver exposição de risco ao HIV.

 

O que é avaliação de risco? 

 

A avaliação de risco é realizada no contato da pessoa com o profissional de saúde. É o momento em que o profissional procura compreender, a partir da fala do usuário, suas práticas sexuais e estilo de vida identificando assim estratégias de prevenção possíveis de serem adotadas.

 

Como deve ser o uso dessa profilaxia para o HIV??

 

Na PEP os medicamentos antirretrovirais para HIV devem ser tomados durante 28 dias, sem interrupção, sob orientação médica após avaliação do risco. O início desse tratamento deve ser iniciado, preferencialmente, nas primeiras duas horas após a exposição de risco e no máximo 72 horas.

 

Como funciona a PEP para o HIV? 

 

Ela funciona tentando evitar que o HIV alcance o sistema imunológico, se reproduza e se dissemine, usando os medicamentos antirretrovirais.

 

Quando devo procurar a PEP?

 

Imediatamente após uma relação sexual desprotegida, ou seja, sem uso de camisinha, ou no caso de rompimento ou ainda quando houver o escape da camisinha e exposição ao esperma. A PEP também está indicada nos casos de violência sexual e acidente ocupacional.

 

O que é PEP?

 

É uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como:

  • Violência sexual;
  • Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha);
  • Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).
 

Onde posso obter um autoteste de HIV?

Os autotestes de HIV podem ser adquiridos em farmácias e drogarias físicas e on-line. O autoteste também é distribuído gratuitamente no SUS. Clique aqui para consultar alguns dos locais de distribuição.

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O que fazer se meu teste deu reagente (positivo)?

Os resultados isolados do autoteste não podem ser utilizados para o diagnóstico definitivo. Se o seu teste deu positivo, procure uma unidade de saúde para realização de testes complementares e, caso pertinente, para o início do tratamento.

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O que fazer se meu teste deu não reagente (negativo)?

Um teste não reagente (negativo) significa que o seu corpo não possui anticorpos contra o HIV no momento da testagem. Na ausência de comportamento de risco ou de exposição acidental no período de janela imunológica, não há necessidade de realização de um novo teste. Caso persista a suspeita de infecção pelo HIV, um novo teste deverá ser realizado em 30 dias.

Um teste não reagente (negativo) não significa que a parceria da pessoa testada não está infectada pelo HIV.

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O que deve constar na bula do autoteste para HIV?

A RDC n° 52, de 27 de novembro de 2015, da Anvisa, dispõe sobre as regras para o registro de produtos para diagnóstico in vitro como autoteste para o HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana – para fins de triagem e dá outras providências.

  • Informações pré-teste e informações pós-teste, contemplando alertas, precauções e limitações, além de informações sobre a janela imunológica do método e outras orientações necessárias para permitir que o usuário leigo tenha uma conduta adequada quanto à execução do ensaio e após a obtenção do resultado;
  • Informações sobre as práticas de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e alertas de que o resultado negativo não elimina a possibilidade da infecção pelo HIV;
  • Informações suficientes para o uso seguro e eficaz do produto e para a correta interpretação dos resultados, incluindo ilustrações como fotografias, desenhos ou diagramas sobre a obtenção da amostra, execução do teste e leitura do resultado, bem como orientações quanto à necessidade de sua confirmação por um serviço de saúde especializado;
  • As instruções de uso devem possuir padrão visual de leitura que permita a correta interpretação dos possíveis resultados.

Além disso:

O fabricante/distribuidor deve fornecer um canal de comunicação telefônico de suporte ao usuário, sem custo, disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, durante 7 (sete) dias por semana, com acesso direto a pessoal capacitado para atender, orientar e encaminhar as demandas do interessado sobre o uso do produto, interpretação dos resultados e como proceder após sua obtenção.

A embalagem do produto deve indicar o serviço de atendimento da empresa, assim como o serviço Disque Saúde do Ministério da Saúde.

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Como descartar o autoteste?

O autoteste deve ser descartado conforme as recomendações do fabricante. Leia as instruções na bula para descarte.

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E se eu tiver dúvidas ou dificuldades na realização do autoteste do HIV?

A bula contém todas as informações necessárias para a realização do autoteste e também contém orientações sobre o que fazer após a realização do autoteste. Em caso de dúvidas ou dificuldades, entre em contato com o número gratuito de suporte do fornecedor, apresentado na embalagem do produto, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

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Que cuidados devo ter durante a execução do autoteste?

É importante que o kit seja mantido e o teste realizado nas condições indicadas pelo fabricante. Durante a reação do teste, uma linha colorida de controle deve aparecer. Se a linha controle não aparecer, o teste deve ser descartado e um novo teste deve ser realizado.

É importante respeitar rigorosamente o tempo mínimo e máximo de leitura do resultado indicada na bula. O resultado não deve ser interpretado nem antes e nem depois desse período.

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Onde devo realizar meu autoteste para o HIV?

O teste pode ser realizado a qualquer momento, em um local de escolha do usuário. Para facilitar sua leitura e sua realização, é importante que o local seja iluminado. Não é necessário estar em jejum para realizar o autoteste.

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Por que fazer o teste?

Ser testado é a única maneira de saber se você foi infectado com o HIV. Quando mais cedo tiver início o tratamento, maior será a expectativa de vida e menor o risco de transmissão.

O SUS fornece acompanhamento e tratamento gratuitos para o HIV. Mais informações aqui.

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Como funciona o autoteste de HIV?

O autoteste de HIV, assim como os demais testes rápidos ofertados pelo SUS, detecta os anticorpos produzidos pelo corpo humano em resposta a infecção pelo HIV e não o vírus que causa o HIV. O período entre a infecção pelo HIV e a detecção desses anticorpos é denominado janela imunológica. Durante o período da janela imunológica os testes poderão apresentar resultados não reagentes (negativos), mesmo que a pessoa esteja infectada, portanto, atente-se a este período. Clique aqui para mais informações acerca da janela imunológica.

Os anticorpos podem estar presentes tanto no sangue, quanto no fluido oral. Dessa forma, existem autotestes que utilizam como amostra o sangue e outros que utilizam como amostra o fluido oral.

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O autoteste confirma se uma pessoa tem HIV?

Os resultados isolados do autoteste não podem ser utilizados para o diagnóstico definitivo. Se o resultado do autoteste for reagente (positivo), procure um serviço de saúde para realizar testes complementares, conforme preconizado pela Portaria nº 29, de 17 de dezembro de 2013, que aprova o Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV.

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O que é um autoteste?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o autoteste como um processo no qual uma pessoa coleta sua própria amostra (fluido oral ou sangue) e, em seguida, realiza um teste e interpreta o resultado, sozinho ou com alguém em quem confia.

Todos os indivíduos com um resultado reagente no autoteste devem realizar testes adicionais com um profissional capacitado, utilizando um fluxograma de diagnóstico completo e validado.

O autoteste deve resultar de uma escolha livre e autônoma da pessoa em questão. É importante lembrar que ninguém deve ser forçado a realizar um autoteste.

O autoteste representa mais um passo frente aos esforços para aumentar a autonomia do indivíduo, descentralizar os serviços e criar uma demanda de testes de HIV entre as pessoas não alcançadas pelos serviços ou que precisam ser testadas com mais frequência devido à exposição contínua ao risco.

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O autoteste de HIV pode ser utilizado para detectar outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) ou hepatites virais?

Não. O autoteste de HIV detecta apenas o anticorpo contra o HIV. O autoteste de HIV não pode rastrear outras IST, como herpes, sífilis, clamídia, gonorreia ou hepatites virais.

Uma exposição de risco pode levar a várias infecções diferentes; nesse caso, fazer apenas o autoteste de HIV pode ser insuficiente. Portanto, é importante a realização de outros testes para detectar as demais IST. O SUS oferece gratuitamente a testagem e tratamento para outras IST e hepatites virais, além dos demais componentes da prevenção combinada (mais informações aqui). Procure um serviço de saúde.

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O mesmo kit de autoteste de HIV pode ser utilizado várias vezes?

Não. Um kit de autoteste de HIV só pode ser usado uma vez, por um único indivíduo. Não é possível reutilizá-lo. Após utilização, descarte o autoteste conforme as recomendações do fabricante.

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O autoteste pode ser utilizado por pessoas com HIV?

Não é recomendada a realização do autoteste por pessoas conhecidamente soropositivas que estejam recebendo ou que tenham recebido terapia antirretroviral, pois podem ocorrer resultados falso-não reagentes.

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Os autotestes são confiáveis?

Os autotestes possuem desempenho semelhante aos demais testes rápidos realizados no SUS. No entanto, resultados indeterminados ou inconclusivos, falso-reagentes ou falso-não reagentes, podem ser obtidos com a utilização de qualquer teste ou metodologia.

É importante que as condições de armazenamento e realização do teste obedeçam às instruções descritas pelo fabricante.

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Tive uma relação de risco. Quando devo realizar o autoteste?

O autoteste, assim como os demais testes rápidos ofertados no SUS, devem ser realizados após o período de janela imunológica. Clique aqui para saber mais sobre janela imunológica.

Além disso, se a relação de risco ocorreu em até 72 horas (3 dias), você deve procurar uma unidade de saúde, relatar a situação e verificar se é indicado fazer uma profilaxia pós exposição (PEP) ao HIV. Clique aqui para obter mais informações sobre PEP.

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A PEP – Profilaxia Pós-Exposição – é o uso de medicamentos antiretrovirais por pessoas após terem tido um possível contato com o vírus HIV em situações como: violência sexual; relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha), acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico). Para funcionar, a PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas; e deve ser tomada por 28 dias. Você deve procurar imediatamente um serviço de saúde que realize atendimento de PEP assim que julgar ter estado em uma situação de contato com o HIV. É importante observar que a PEP não serve como substituta à camisinha.

Já a PrEP – Profilaxia Pré-Exposição ao HIV – é o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus do HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com vírus. A PrEP, deve ser utilizada se você acha que pode ter alto risco para adquirir o HIV.

A PrEP não é para todos e também não é uma profilaxia de emergência, como é a PEP.  Os públicos prioritários para PrEP são as populações-chave, que concentram a maior número de casos de HIV no país: gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; trabalhadores/as do sexo e parcerias sorodiferentes (quando uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não).

 

A PrEP está disponível em serviços específicos habilitados para oferecer a profilaxia. Veja aqui a lista de endereços.

Não. A PrEP é a combinação de dois medicamentos e não funciona da mesma forma que uma vacina. Quando você toma uma vacina, ela pode proteger você por muitos anos. Já a PrEP, para fazer efeito, deve ser tomada todos os dias para proteger do HIV. A PrEP não funciona se você parar de tomá-la. 

Terei que tomar PrEP para sempre?

 

Não. Você deve discutir este assunto com seu médico. Há vários motivos que fazem as pessoas pararem de tomar a PrEP. Se o risco de contrair infecções pelo HIV diminuir por causa das mudanças que ocorrem em sua vida (redução do número de parcerias, uso consistente do preservativo etc.) você pode querer parar de tomar PrEP. Se você achar que não quer tomar um comprimido todos os dias ou muitas vezes se esquece de tomar os comprimidos, outros métodos de prevenção podem funcionar melhor para você. Se você tiver efeitos colaterais da medicação que interferem na sua vida ou se os exames de sangue mostrarem que o seu corpo não está reagindo bem à PrEP, o médico pode interromper essa profilaxia.

 

Se você faz sexo anal, a PrEP leva 7 (sete) dias para proteger você do HIV. Por isso, espere esse tempo para alcançar a proteção ideal do medicamento nessa região do corpo.

No tecido vaginal, o medicamento demora mais para alcançar a concentração ideal de proteção. Por isso, se estiver começando a tomar PrEP hoje, espere 20 (vinte) dias para ter relações vaginais.  

A PrEP é segura?

 

Os estudos indicam que é seguro tomar a PrEP. Algumas pessoas tiveram efeitos colaterais, como dor de estômago ou perda de apetite, mas estes foram leves e geralmente passaram no primeiro mês. Algumas pessoas também tiveram uma leve dor de cabeça. Não foram observados outros efeitos adversos graves. Se você iniciar a PrEP, deve informar a seu médico se sentir esses ou outros sintomas de forma grave ou não, se eles não passarem.

 

A PrEP já foi testada?

 

Sim, diversos estudos mostraram que a PrEP reduz o risco de adquirir o HIV. A PrEP foi testada em vários estudos com homens que fazem sexo com homens, homens que fazem sexo com mulheres e mulheres que fazem sexo com homens. Todas as pessoas nesses estudos: (1) fizeram teste de HIV no início da pesquisa para ter certeza de que não estavam infectadas pelo HIV; (2) concordaram em tomar um comprimido de PrEP diariamente; (3) receberam orientações sobre sexo seguro; (4) foram testadas regularmente para infecções sexualmente transmissíveis (IST); e (5) receberam preservativos regularmente.

Os homens que fazem sexo com homens que receberam PrEP tiveram, em média, 44% menos chances de adquirir a infecção pelo HIV. Entre os homens que disseram ter tomado a maioria dos medicamentos diariamente, a PrEP reduziu o risco de infecção pelo HIV em 73%, em alguns casos chegando até 92%, dependendo da adesão ao medicamento.

Entre os casais sorodiferentes de homens e mulheres (onde um parceiro tinha HIV e o outro não), aqueles que receberam PrEP tiveram 75% menos chance de serem infectados. Entre aqueles que disseram ter tomado a maioria dos comprimidos diários, a PrEP reduziu o risco de infecção pelo HIV em até 90%.

 

Você não deve parar de usar preservativos porque está tomando a PrEP. Se a PrEP for tomada diariamente, ela protegerá você contra a infecção pelo HIV, mas não 100%. Os preservativos também oferecem uma grande proteção. A PrEP não protege de outras infecções sexualmente transmissíveis (tais como sífilis, clamídia e gonorreia), mas a camisinha pode preveni-las. Então, você terá mais proteção contra o HIV e outras infecções sexuais se você tomar a PrEP diariamente e usar preservativos durante as relações sexuais.

Se você acha que pode ter alto risco para adquirir o HIV, fale com um profissional de saúde sobre a PrEP. Se você e o profissional concordarem que a PrEP pode lhe ajudar a se prevenir, será necessário fazer o teste anti-HIV, realizar exames de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e checar se seus rins e fígado estão funcionando bem, por meio de um exame de sangue. Se esses exames estiverem adequados, você poderá usar a PrEP.

Usar a PrEP vai demandar que você faça visitas regulares ao serviço de saúde, realize exames de acompanhamento para ver se seu organismo está reagindo bem aos medicamentos e busque sua medicação a cada três meses. Você deve tomar o comprimido todos os dias como prescrito e os profissionais de saúde irão orientar você sobre a melhor maneira de se lembrar de tomá-lo regularmente. Informe a eles se você tiver problemas para se lembrar de tomar o medicamento ou se você quiser parar de usar a PrEP.

Quem pode usar a PrEP?

 

A PrEP não é para todos. Médicos(as) e enfermeiros(as) prescrevem a PrEP para pessoas que tenham maior chance de entrar em contato com o HIV por terem dificuldade ou não usarem preservativos nas relações sexuais, principalmente nas relações anais. Os públicos prioritários para PrEP são as populações-chave, que concentram a maior número de casos de HIV no país: gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; trabalhadores(as) do sexo e parcerias sorodiferentes (quando uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não).

O simples pertencimento a um desses grupos não é suficiente para prescrição da PrEP. Ela poderá ser indicada para pessoas pertencentes aos grupos prioritários citados, que realizaram sexo anal ou vaginal sem preservativo nos últimos seis meses e/ou apresentaram episódios frequentes de IST ou ainda uso repetido da PEP.

 

No Brasil, cerca de 40 mil pessoas são infectadas pelo HIV a cada ano. A epidemia de HIV tem afetado desproporcionalmente alguns grupos de pessoas, mais do que outros. A PrEP é mais uma opção de prevenção para as pessoas se protegerem do vírus causador da aids.

A medicação usada para a PrEP é uma combinação de duas drogas, o tenofovir e a entricitabina. Esses medicamentos funcionam bloqueando alguns “caminhos” que o HIV usa para infectar seu organismo. Se você tomar PrEP diariamente, a medicação pode impedir que o HIV se estabeleça e se espalhe em seu corpo. Se você não tomar os comprimidos todos os dias, pode não haver concentração suficiente do medicamento em sua corrente sanguínea para bloquear o vírus.

"PrEP" é a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV. A palavra "profilaxia" significa prevenir ou controlar a disseminação de uma infecção ou doença. O objetivo da PrEP é prevenir a infecção pelo HIV, caso ocorra exposição ao vírus. Isso é feito tomando diariamente uma pílula que contém dois medicamentos (tenofovir + entricitabina).

 

 

O uso de álcool e outras drogas pode alterar seus sentidos e sua capacidade de decisão quanto ao uso do preservativo e de estratégias de proteção para uso de drogas. A redução de danos consiste em um repertório de cuidado, consituído de um conjunto de estratégias singulares e coletivas voltadas para as pessoas que usam, abusam ou dependem de drogas. Incluem-se nas estratégias de prevenção a recomendação do não compartilhamento de instrumentos e a utilização de materiais descartáveis, inclusive para o uso de silicone industrial e hormônios entre pessoas trans.

O acolhimento, a promoção da saúde e o cuidado nos serviços é um direito de todas as pessoas, independentemente do uso de álcool e outras drogas, silicone industrial e hormônios.

 
redução de danos

 

 

É uma estratégia de prevenção do hiv que faz uso conjunto de intervenções biomédicas (o foco da intervenção está na redução do risco à exposição ao hiv), comportamentais (foco da intervenção está no comportamento, como forma de reduzir situações de risco) e estruturais (foco nos aspectos e características sociais, culturais, políticas e econômicas que criam ou potencializam vulnerabilidades em relação ao hiv), aplicadas no nível individual e de suas relações; dos grupos sociais a que pertencem; ou na sociedade em que estão inseridos, mediante ações que levem em consideração as necessidades e especificidades e as formas de transmissão do vírus.

 
HIV, prevenção combinada

 

 

Outros segmentos populacionais também apresentam fragilidades que os tornam mais vulneráveis ao HIV/aids, e por isso são considerados como populações prioritárias: população jovem, população negra, população indígena e população em situação de rua.

A concentração de esforços de prevenção nesses segmentos mais afetados pela epidemia é fundamental para as estratégias de prevenção combinada do HIV.

 
HIV, população prioritária

 

 

A epidemia de hiv/aids no Brasil é concentrada em alguns segmentos populacionais mais vulneráveis ao hiv/aids e que apresentam prevalência superior à média nacional, que é de 0,4%. Essas populações são: gays e outros hsh; pessoas trans; pessoas que usam álcool e outras drogas; pessoas privadas de liberdade e trabalhadoras(es) sexuais.

 
HIV, população-chave

 

 

É o teste sorológico realizado em período inferior a 30 minutos. Está disponível nas unidades de saúde, nos centros de testagem e aconselhamento e há iniciativas (eventos, intervenções urbanas, mobilização, parcerias, unidades móveis) que levam o teste rápido para mais perto do cotidiano das pessoas.

 
teste, teste rápido

 

 

Janela imunológica é o período entre a infecção pelo HIV e a produção de anticorpos contra o HIV pelo organismo em uma quantidade suficiente para serem detectados pelos testes, como o teste rápido. Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias, porém esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo frente à infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade). Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente, mesmo que a pessoa esteja infectada. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra. Verifique a bula do teste que está sendo utilizado para identificar qual a janela imunológica prevista. É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.

 
janela imunológica

 

 

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T-CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar,  rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

 
HIV

 

 

Tem gnt que vive com hiv por muitos anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus por sexo sem camisinha! Por isso que é legal fazer o teste, se proteger na hora do sexo e se tratar se souber que tem hiv :) Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

 
aids, HIV

 

 

HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana. Ele é que causa a aids, atacando o sistema imunológico.

 
HIV

 

 

Aids é o estágio mais avançado da doença, q ataca o sistema imunológico e é causada pelo hiv. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, ele fica vulnerável a várias doenças. Antes, a aids era uma sentença de morte, mas hoje é possível viver com hiv e com qualidade de vida. Mas precisa tomar os medicamentos indicados e seguir certinho as recomendações do profissional de saúde! ;)

 
aids, HIV

 

 

A profilaxia pré-exposição ao hiv (prep) consiste no uso diário de antirretrovirais por pessoas não infectadas pelo hiv, com o intuito de  reduzir o risco de infecção pelo vírus nas relações sexuais. O seu uso correto reduz em mais de 90% o risco de infecção pelo hiv. A prep é indicada para pessoas com risco e vulnerabilidades acrescidas ao hiv, como pessoas trans, profissionais do sexo, gays e outros hsh e casais sorodiferentes.

A eficiência da proteção está relacionada à adesão: por isso é necessária a tomada diária das doses indicadas, podendo ser somada a outras medidas de prevenção, como o uso de preservativos e gel lubrificante. Se quiser saber mais, entre neste site: http://www.aids.gov.br/noticia/2017/diahv-disponibiliza-protocolo-de-pre...

 
prep

 

 

Pep quer dizer profilaxia pós-exposição. Funciona assim: vc teve uma situação de exposição ao hiv? Tipo, transou sem camisinha? O profissional de saúde vai te avaliar e ver se vc pode começar a tomar os remédios da pep, por 28 dias seguidos, para evitar a infecção por hiv. Mas vc tem que ir logo ao serviço de saúde! A pep é considerada uma urgência médica e deve ser iniciada o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras 2 horas após a exposição e no máximo em 72 horas.

 

 

 

Se precisar de medicamentos contra o hiv (perdeu ou esqueceu), procure a unidade de saúde mais próxima, levando algum documento de identificação. Turista estrangeiro precisa se informar com seu seguro de saúde (health insurance).  

 

 

 

No Brasil, as camisinhas feminina e masculina e o gel lubrificante são distribuídos gratuitamente em unidades de saúde, albergues, centros de atendimento ao turista e outros.

 
camisinha

 

 

A camisinha é a maneira mais prática de se proteger contra o hiv/aids, as hepatites virais e as infecções sexualmente transmissíveis (ist), como a sífilis e a gonorreia. Use e descarte corretamente o preservativo. Se a camisinha “estourou” ou você transou sem camisinha, pode ser necessário o uso de profilaxia pós-exposição de risco ao hiv, conhecida como pep. Informe-se na unidade de saúde mais próxima.

 
camisinha

 

 

A camisinha continua super importante pra se proteger do hiv e outras ist na hora do sexo, isso é fato! Além disso, é distribuída de graça. Mas calma! Se vc tem problemas com a camisinha, pense nessas possibilidades: existem camisinhas que não são feitas de látex e que são mais finas, vc pode se dar bem com elas! Além disso, hoje em dia temos vários métodos de prevenção que podem te ajudar: vc pode tomar a pep em caso de uma situação sexual de risco e pode se testar de 3 em 3 meses para ter certeza que está bem. Não esqueça que esses métodos também são aliados importantes!

 
camisinha

 

 

Você tem o direito de ser atendido com qualidade e sem discriminação pela sua orientação sexual ou identidade de gênero, em qualquer serviço de saúde! Se você foi mal atendido, é um direito seu denunciar! Você pode ligar tanto para a ouvidoria do SUS, discando 136, como para o disque denúncia, discando 100. Relate o que aconteceu nessas ligações e elas serão encaminhadas aos órgãos responsáveis. Não deixe passar!

Dica: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secreta...

 
serviço de saúde, descriminação

O instrumento utilizado para o controle das dispensações de antirretrovirais (ARV) é o Formulário de Solicitação de Medicamentos e o Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM).

Para uma dispensação de 30 dias, a pessoa retira os medicamentos ARV para um mês de tratamento. Por outro lado, o SICLOM permite, a qualquer momento, realizar outra dispensação dentro do período de 22 dias, contados a partir da última dispensação. No entanto, o sistema emite um alerta, informando que o paciente está vindo antes do período previsto. Nesse caso, o farmacêutico/dispensador irá analisar se procede ou não à dispensação dos ARV.

Cumpre ressaltar que as orientações para controle logístico são repassadas a todos os estados e, estes, por sua vez, as repassam às Unidades de Dispensação de Medicamentos (UDM). Por outro lado, os estados/municípios/UDM possuem autonomia para o gerenciamento local, em consonância com o processo de trabalho interno, a exemplo do fluxo de logística, disponibilidade de estoque, análise clínica/laboratorial do paciente, dentre outros. Nesse sentido, é fundamental verificar junto ao serviço de saúde ao qual a pessoa esteja vinculada quais são os procedimentos internos de dispensação.

 

 

O orçamento autorizado para o atendimento à população com medicamentos para tratamento dos portadores de HIV/aids e outras IST, para o referido período, é:

  • 2010: R$ 784.000.000,00
  • 2011: R$ 846.720.000,00
  • 2012: R$ 823.200.000,00
  • 2013: R$ 770.200.000,00 
  • 2014: R$ 863.937.200,00
  • 2015: R$ 1.101.000.000,00
  • 2016: R$ 1.100.000.000,00

Os dados estatísticos sobre a clamídia não constam dos nossos bancos de dados. Isso se deve ao fato de que a clamídia não faz parte da Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória, consoante o disposto no Anexo da Portaria nº 1.271/GM/MS, de 6 de junho de 2014.

 

Até o presente momento, o Ministério da Saúde já distribuiu 15.068 tratamentos desde 02/10/2015. Confira aqui as planilhas de distribuição dos insumos daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir na página do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, do Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.

Todos os boletins epidemiológicos produzidos pelo DIAHV/SVS/MS estão disponíveis em: Boletim Linha do Tempo e na biblioteca.

 

 

Estima-se que cerca de 489 mil pessoas vivendo com HIV/aids estão em uso de tratamento com antirretrovirais atualmente.

Caso os dados/informações aqui disponíveis não atendam integralmente às suas necessidades de pesquisa, você poderá requerer junto à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) mais informações a partir dos sistemas de informação.

Por ser responsável pela guarda desse tipo de informações, a SVS mantém rotinas para evitar exposição ou utilização dos dados. Assim, a solicitação de acesso a informações é criteriosamente analisada pela Secretaria antes de qualquer liberação ao solicitante. Para atender às solicitações dessa natureza de maneira uniforme, segura e ágil e, seguindo determinação da LAI e considerando a Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde – que determina que toda pesquisa com seres humanos deve ser submetida à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa –, a SVS estabelece o fluxo que deverá ser seguido por profissionais/acadêmicos interessados em obter dados disponíveis nos Sistemas de Informações dessa Secretaria.

O solicitante deve enviar um ofício ou carta requerendo a liberação de dados ao Gabinete da Secretaria de Vigilância em Saúde, acompanhado do Termo de Responsabilidade e da documentação necessária, para o endereço: Esplanada dos Ministérios, Ed. Sede, Bloco G, sala: 105, CEP: 70.058-900, Brasília/DF. 

Orientações para preenchimento do Termo de Responsabilidade:

1) Indicar o nome do Sistema de Informação da base de dados que está sendo solicitada.

2) Indicar o nome do responsável pela guarda dos dados.

3) Indicar o(s) mês(meses) e ano(s) e Unidade da Federação/Municípios(s) da base de dados que está sendo solicitada.

4) Descrever todas as variáveis que estão sendo solicitadas, informando possíveis detalhamentos ou necessidades. A falta de preenchimento adequado deste item poderá ocasionar a não liberação da base de dados.

5) Descrever da forma mais abrangente possível a finalidade para qual os dados serão utilizados. A falta de preenchimento adequado deste item poderá ocasionar a não liberação da base de dados.

6) Descrever a metodologia que será utilizada no tratamento dos dados.

7) Fornecer informações pessoais do responsável pela guarda dos dados e da Instituição à qual está ligado/trabalha/estuda, além das assinaturas.

O termo de responsabilidade deverá ser remetido à Secretaria de Vigilância em Saúde. E fique atento aos documentos necessários, que também deverão ser encaminhados:

* Documento que comprove que o solicitante é pesquisador/funcionário vinculado à Instituição declarada no Termo de Responsabilidade, ou documento que comprove que o solicitante é aluno vinculado à Instituição declarada no Termo de Responsabilidade;

* Documento de aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa;

* Fotocópia do documento de identidade ou de Conselho de Classe;

* Fotocópia do CPF.

Uma vez realizado o pedido, o departamento responsável pelo Sistema de Informação irá emitir mensagem comunicando o parecer e o tempo previsto para a liberação do acesso ao banco de dados, ou os motivos para o não atendimento da solicitação.

 

Os indicadores e dados quantitativos referentes à aids estão disponíveis no site em Painel de Indicadores Epidemiológicos.

Além disso, periodicamente o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) publica boletins epidemiológicos, que são apresentados por estados e regiões do país. Disponível aqui o último boletim epidemiológico HIV/Aids. 

Dados relevantes também podem ser encontrados para tabulações diferenciadas por meio do programa TabNet. O TabNet foi elaborado com a finalidade de permitir a realização de tabulações rápidas sobre os arquivos .DBF; o Manual do Tabnet está disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=060804&item=2. As consultas poderão ser realizadas a partir de: ano de diagnóstico; ano de notificação; sexo; faixa etária; raça/cor; município de residência; município de notificação; entre outros. Links de acesso aos dados disponíveis:

Casos de aids 

http://www2.aids.gov.br/final/dados/dados_aids.asp 

Óbitos por aids:

De 1980 a 1995 http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim95/obtbr.def 

De 1996 a 2012 http://www2.aids.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/obtbr.def