O Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) participou esta semana por videoconferência de uma das quatro reuniões preparatórias para a 61ª Reunião de Alto Nível da Comissão de Entorpecentes (CND), que será realizada em 2019, em Viena (Áustria).

No vídeo a diretora do DCCI, Adele Benzaken, abordou a prevalência do HIV/Aids em mulheres que usam drogas em contexto de violência, que chega a ser duas vezes maior do que em homens no país, de acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids de 2017. A Prevenção Combinada foi destacada como estratégia no enfrentamento à epidemia. “A resposta nacional e global ao HIV se organiza com base no paradigma da Prevenção Combinada, que preconiza a articulação de intervenções biomédicas, comportamentais e estruturais”, afirmou. “Hoje há evidencias suficientes para afirmar que o estigma, a discriminação, o preconceito, a criminalização, o racismo e a desigualdade social são tão prejudiciais quanto a falta de medicamentos e de insumos de prevenção”.

A diretora do DCCI ressaltou a importância da participação conjunta da sociedade civil organizada, de profissionais e de especialistas na resposta efetiva ao HIV, não se limitando mais aos métodos tradicionais. “Não se enfrenta mais a epidemia somente com antirretrovirais, preservativos e seringas descartáveis, embora estes sejam fundamentais para o programa. É necessário ter desenvolvimento econômico e social sustentável”.

Veja a íntegra do vídeo (em espanhol) no link: https://bit.ly/2xUl4yU

Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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