A Diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV e das Hepatites Virais (DCCI), Adele Benzaken, recebeu, nesta quinta-feira (16) a visita do novo adido de cooperação técnica da Embaixada da França no Brasil, Damien Guerin-Calvo.

A Diretora do DCCI destacou a importância do Programa de Cooperação Técnica Brasil-França, que tem sido muito produtivo no campo científico. Lembrando que a cooperação com a França é a mais antiga que o Brasil desenvolve na área de IST, HIV/aids e hepatites virais.

O adido francês expôs a intenção de manter e aperfeiçoar o programa: “É o momento para inovar a cooperação, trabalharmos juntos, pensar em parceria mais longa e duradoura”.

Guerin-Calvo observou que a França tem muito a aprender com o Brasil, que há muito interesse na experiência brasileira em diversas ações de saúde. Ele considerou que o tema saúde, principalmente sobre HIV/Aids, revela uma afinidade muito forte entre os dois países.

Adele observou, como exemplo, que a estratégia de saúde sobre a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) foi implementada em ambos os países quase simultaneamente, e que os estudos desenvolvidos na França foram muito úteis ao Brasil. 

A Diretora do DCCI lembrou ainda que o 25º Seminário Técnico-científico e a 6ª Jornada Científica da Agência Nacional Francesa de Pesquisa sobre o HIV/Aids e as Hepatites Virais (ANRS) serão realizados em São Paulo, entre 2 a 4 de maio, e que o Departamento pretende participar intensamente dos dois eventos. Damien destacou alta importância científica do evento, comentando que estará presente nos encontros.

Sobre projeto Brasil-França: a origem desta parceria teve início em 1967, em Paris, quando foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica e Científica Brasil-França, seguido do Decreto Legislativo nº 3, de 1968, e promulgado pelo Decreto nº 63.404, de 1968. O programa de cooperação foi então estabelecido em 1990, visando à qualificação de profissionais brasileiros e ao fortalecimento das respectivas respostas nacionais aos agravos supramencionados, produzindo impactos em áreas consideradas prioritárias, como prevenção, aconselhamento, assistência, vigilância epidemiológica, capacitação da sociedade civil e gestão de programas.

Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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