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Oficina debate avanços no cuidado das IST, do HIV/aids e das hepatites virais na saúde indígena
SAÚDE INDÍGENA
Oficina debate avanços no cuidado das IST, do HIV/aids e das hepatites virais na saúde indígena
Objetivo é aprimorar os serviços de saúde oferecidos à essa população.
13.12.2017 - 15:47
última modificação:
04.11.2022 - 10:41
Oficina de qualificação, prevenção e controle das infecções sexualmente transmissíveis (IST), HIV/Aids e Hepatites Virais em áreas indígenas reúne 34 gestores de saúde denominados referências técnicas que trabalham nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) de várias regiões do Brasil. O evento ocorre nesta semana – entre segunda (11) e sexta-feira (15) – em Brasília.
Realizada pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, a oficina conta com o apoio do Programa Nacional de Controle da Tuberculose e a parceria do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), da Secretaria de Vigilância em Saúde. O objetivo é capacitar os profissionais em manejo e gestão das IST, HIV e Hepatite virais, visando aprimorar e fortalecer os serviços de saúde oferecidos à população indígena.
Fernanda Rick, do DCCI, explica que a população indígena é considerada população prioritária para o programa das infecções sexualmente transmissíveis (IST) do HIV, e das Hepatites Virais: “Trata-se de uma pauta conjunta que está sendo retomada e fortalecida com a SESAI, vamos dar todo o apoio técnico para avançar no diagnóstico e tratamentos das IST. Cada população indígena se comporta de forma diferente diante desses agravos, todos têm que ter atenção e estratégias especiais e bem planejadas. Vamos desenvolver isso junto com a SESAI”.
Cerca de 80% da população indígena vive em aldeias e tem dificuldades em acessar os centros de saúde com a frequência necessária. “Temos de entender melhor quais são os obstáculos e os desafios dessa população, para que possamos avançar na gestão da saúde indígena”, afirma Fernanda Rick.
Segundo Raimunda Formiga, responsável técnica pelo controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais da SESAI, é necessário aprofundar o debate que aborde percepções sobre os modos de vida e a construção de estratégias de enfrentamento desses agravos, visando preservar a saúde sexual das populações indígenas, adequando as ações a cada realidade sociocultural. “É nossa responsabilidade incluir a população indígena nas ações de cuidado propostas no SUS. A nossa expectativa principal é que os participantes saiam daqui capacitados nas áreas técnicas e que sejam multiplicadores nos seus territórios, para que a gente possa ampliar a testagem rápida e eliminar a incidência de sífilis na população indígena”, afirma Raimunda.
Participam dos debates técnicos do DCCI, abordando temas como a prevenção combinada, com enfoque na saúde indígena; cuidado integral das IST, Sífilis e do HIV; testagem, diagnóstico, prevenção e tratamento de Hepatites virais; e o sistema TeleLab
O TELELAB é um programa de educação continuada, do Ministério da Saúde, que disponibiliza cursos gratuitos, cujo público alvo são os profissionais da área de Saúde. Esta plataforma representa uma alternativa para a capacitação a distância de profissionais que atuam na área de saúde. Todos os cursos são gratuitos e estão disponíveis online.
Confira aqui o TeleLab.
Confira aqui a Biblioteca Virtual do DCCI, que tem por finalidade dar acesso às publicações; aos protocolos clínicos de tratamento que estabelecem os critérios de diagnóstico dos agravos (IST, HIV/aids e hepatites virais); aos boletins epidemiológicos lançados periodicamente com dados e estatísticas sobre HIV/aids, sífilis e hepatites virais; às folhetarias, que são materiais informativos de fácil reprodução; e às apresentações elaboradas pelo DCCI.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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Típo da notícia: Notícias do DCCI