DCCI debate com estados e municípios ações para IST e HIV/aids em 2018
Dentre as propostas estão a PrEP no SUS; Projeto de Resposta à Sífilis; e a Agenda Estratégica para População-Chave
Durante a Reunião de Coordenadores de Programas Estaduais e Municipais (Capitais) de IST e HIV/Aids na última quarta-feira (22/11), o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) debateu as propostas de trabalhos para 2018.
Dentre as prioridades estão a redução da transmissão vertical da sífilis e do HIV; a implantação da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) no Sistema Único de Saúde (SUS); a ampliação da oferta da Profilaxia Pós-Exposição (PEP); a redefinição das novas atribuições dos centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) na rede de atenção à saúde; a implementação do cuidado compartilhado do HIV/Aids na Atenção Básica; a ampliação do número de Pessoas Vivendo com HIV em tratamento antirretroviral (TARV) fortalecendo sua vinculação e retenção nos serviços; a ampliação de adesão das PVHIV ao TARV; e a ampliação do diagnóstico e tratamento das IST e do HIV.
Dez estados (Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins) e oito capitais (Aracaju, Belém, Curitiba, Natal, Porto Alegre, Salvador, São Paulo e Vitória) encaminharam as suas prioridades em HIV/aids para 2018.
“Quando falamos em planejamento, estamos incluindo as coordenações estaduais e municipais, que são as que fazem as ações acontecer”, destacou a diretora do DCCI, Adele Benzaken. “É importante esse processo de escuta, que nos traz o reconhecimento de tudo o que vocês têm feito ao longo do ano e no que podem colaborar com o coletivo”, acrescentou.
As propostas apresentadas seguem o planejamento e, segundo Adele Benzaken, representam a continuidade dos trabalhos que já estão em prática. “Precisamos verificar os pontos das prioridades e as suas pendências relacionadas ao HIV/Aids e às IST, a fim de aprimorarmos as ações de atenção, prevenção, testagem e tratamento”, disse.
PrEP – A implementação de PrEP ocorrerá de forma gradual, focando as populações com risco substancial à infecção pelo HIV. A disponibilidade é de cerca de 7 mil profilaxias (em 84 mil frascos) até maio de 2018 e cerca de 3 mil profilaxias vinculadas ao estudo ImPrEP Adulto. Inicialmente, a partir de dezembro de 2017, serão atendidos cerca de 35 serviços em 22 municípios de 11 estados. Para 2018, a expectativa é de que outros 16 estados sejam atendidos.
Sífilis – No Projeto de Resposta Rápida à Sífilis, que tem como objetivo reduzir a sífilis adquirida, em gestantes e congênita no Brasil, a proposta é constituir uma resposta integrada e colaborativa contra a sífilis, que articule as redes de atenção à saúde e os diferentes espaços de produção de cuidado numa relação interfederativa, além de envolver setores sociais e comunidades.
Cooperações interfederativas – Na quinta-feira (23/11), será realizada a Reunião de Análise das Cooperações Interfederativas com apresentação do resultado do monitoramento das ações desenvolvidas, os principais desafios enfrentados pelos estados e a discussão para futuros trabalhos.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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