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Departamento promove sessão paralela sobre enfrentamento de hepatite D na Região Norte
HEPSUMMIT2017
Departamento promove sessão paralela sobre enfrentamento de hepatite D na Região Norte
Diretora Adele Benzaken apresentou plano de ação para as hepatites virais que começou por Acre, Pará e Amazonas
03.11.2017 - 14:26
última modificação:
04.11.2022 - 10:40
O Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais promoveu na última quinta-feira (2/11) – o segundo dos três dias da Cúpula Mundial de Hepatites 2017 –, a sessão paralela “Discutindo a carga negligenciada da hepatite D”. Dedicada há mais de 30 anos a essa causa, a diretora do Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, Adele Benzaken, se emocionou ao agradecer o extremo comprometimento de sua equipe ao enfrentamento do agravo na Região Norte do Brasil: “Como amazonense, eu tinha a obrigação de dar visibilidade a esse tema”, afirmou. Para infectar uma pessoa, o vírus da hepatite D precisa entrar em contato com o vírus do tipo B – e portanto é mais incidente na região amazônica, onde há um grande número de casos de hepatite B. “Chama a atenção a hepatite D na região, mas ela também está presente em outros lugares do país”, acrescentou.
Em sua apresentação, a diretora explicou o “plano de ação para as hepatites virais na região amazônica” do governo brasileiro. O plano pretende mapear a oferta de serviços de saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento; identificar o itinerário terapêutico para ações efetivas; incrementar ações para a vigilância epidemiológica das hepatites B, C e D; incentivar a ampliação da cobertura vacinal e estimular ações para reduzir a transmissão vertical da hepatite B.
“Há alguns meses, decidimos iniciar um processo de discussão com alguns estados da região, priorizando Amazonas, Acre e Pará, em uma primeira instância, para que pudéssemos melhorar a rede de assistência às hepatites na Região Norte”. Nesse contexto, explicou a diretora, alguns municípios foram priorizados pelos próprios estados: no Amazonas – região do Alto Solimões, na tríplice fronteira com Peru e Colômbia –, Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia; no Pará, Santarém e Barcarena; e, no Acre, Sena Madureira.
A sessão, mediada por Carlos Varaldo – representante do movimento social de hepatites virais no Brasil –, contou ainda com as apresentações do médico e consultor do Hospital Universitário de Lyon (França), Christian Trepo (“Contexto global do tratamento da hepatite D”); e de Wornei Braga (“Destaques da Conferencia Mundial de Povos Indígenas sobre Hepatites Virais”), da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado, em Manaus (AM).
COMUNIDADE GLOBAL – Mais de 900 delegados estão reunidos na Cúpula Mundial de Hepatites de São Paulo em torno de um objetivo comum: a eliminação das hepatites virais. A Cúpula, uma iniciativa conjunta entre a Aliança Mundial Contra as Hepatites Virais, a OMS e o governo brasileiro, reuniu entre quarta e sexta (1-3 novembro) pessoas vivendo com hepatites virais, formuladores de políticas, especialistas e representantes da sociedade civil de 110 países.
Saiba mais em:
www.worldhepatitissummit.org
Assessoria de Comunicação
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
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Típo da notícia: Notícias do DCCI