Região Sudeste recebe primeira etapa da Oficina de Prevenção Combinada
Participam de capacitação jovens do Espírito Santo e Minas Gerais
Qualificar e capacitar jovens entre 18 e 26 anos, principalmente de populações-chave (gays e outros HSH, travestis e transexuais, profissionais do sexo, pessoas que usam álcool e outras drogas e população privada de liberdade) para atuarem como multiplicadores e em ações de prevenção em seus estados, é o objetivo da “Oficina de Prevenção Combinada com Jovens – região Sudeste I” (Espírito Santo e Minas Gerais), que acontece entre 19 e 21 de outubro, em Anchieta (ES).
Dentre os assuntos a serem debatidos estão o atual cenário epidemiológico do HIV/Aids e as respostas à epidemia, com foco na prevenção combinada; a operacionalização da Prevenção Combinada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); compreender as intervenções comportamentais, biomédicas e estruturais em relação à agenda dos Direitos Humanos; aprofundar questões referentes ao estigma, discriminação e preconceito; elaborar agenda de intervenção local para desenvolvimento de ações de Prevenção Combinada nos dois estados.
O evento é promovido pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) e a Coordenação Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais do Espírito Santo. Contou ainda com o apoio, no Ministério da Saúde, do Departamento de Apoio à Gestão Participativa e Estratégica (DAGEP) e da Coordenação Geral de Saúde do Adolescente e teve a parceria do UNAIDS e da Coordenação Municipal de DST/Aids de Vitória. Das oficinas previstas, duas já foram realizadas: na região sul (em Florianópolis/SC, em julho) e na região norte (em Manaus/AM, em agosto). Serão realizadas ainda outras três, uma outra na região sudeste (SP e RJ), na região nordeste e outra para a centro-oeste.
PREVENÇÃO COMBINADA – Na resposta brasileira à epidemia de HIV/aids, as estratégias de prevenção sempre resultaram de uma atuação conjunta entre o governo brasileiro, os profissionais e trabalhadores da saúde envolvidos e a sociedade civil. Nos últimos anos, essas estratégias foram reestruturadas, levando ao conceito de “prevenção combinada” – um conjunto de estratégias de prevenção que inclui a testagem regular para o HIV; a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP); a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP); a testagem durante o pré-natal e o tratamento da gestante que vive com o vírus; a redução de danos entre pessoas que usam silicone industrial, hormônios álcool e outras drogas; a testagem e o tratamento de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e das hepatites virais; o uso de preservativo masculino e feminino; as imunizações; e o tratamento antirretroviral para todas as pessoas infectadas com HIV.
Hoje, a chamada “prevenção combinada” é o grande mote da resposta brasileira ao HIV/aids, em consonância com outros países que são vanguarda no enfrentamento global ao agravo.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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