Oficina “Profilaxias Pré e Pós-Exposição ao HIV” lota sala do HepAids2017
Entre os temas debatidos, o detalhamento dos PCDTs e as indicações das profilaxias
Uma das atividades mais concorridas entre as que precederam o 11º Congresso de HIV/Aids e 4º Congresso de Hepatites Virais (HepAids2017) na última terça-feira (27/09) foi a oficina “Profilaxias Pré-Exposição e Pós-Exposição ao HIV (PrEP e PEP)”. Mais de 200 pessoas lotaram a Sala Cascavel, do ExpoUnimed Curitiba, para tirar dúvidas e buscar informações atualizadas sobre o uso dessas terapias.
Umas das facilitadoras da oficina foi a analista de políticas públicas sociais do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) Tatianna Alencar – que apresentou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de PrEP e a proposta de implementação dessa profilaxia.
A PrEP é indicada para populações vulneráveis que mostram uma prevalência de HIV mais elevada: homens que fazem sexo com homens (HSH), gays, transexuais, travestis, profissionais do sexo e casais que sejam sorodiferentes – isto é, quando apenas um dos parceiros está infectado pelo HIV.
Inicialmente, a estratégia será implantada em 12 cidades brasileiras: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília e Manaus. Mais tarde, a estratégia será gradativamente expandida para todo o país.
Tatianna Alencar explicou como avaliar a indicação da PrEP. “São três os critérios a serem considerados: estar entre as populações vulneráveis, o tipo de prática sexual e as características da parceria”, disse. Nesses dois últimos casos, devem ser consideradas as práticas que mais expõem o indivíduo ao risco, como o sexo anal, e a parceria que se expõe com maior frequência ao risco de contágio pelo HIV.
Já o pesquisador da Universidade de São Paulo Ricardo Vasconcelos discutiu casos de uso da PrEP e da PEP – explicando a resistência ao tratamento e a importância do aconselhamento para as pessoas que procuram os serviços de saúde para usar essas profilaxias.
Participaram também da oficina os consultores do DCCI Alicia Krüger e Diego Callisto.
Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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