DIREITOS

DCCI participa de lançamento da campanha ‘Trans não é Doença’ na OAB-DF

O evento foi promovido por associações que representam travestis e transexuais no DF

12.09.2017 - 18:37
04.11.2022 - 10:40

[node:title]A diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das ISTs, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, participou da cerimônia de lançamento da campanha “Trans não é Doença – Despatologização das Identidades Trans”, nesta segunda-feira (11).

O evento, realizado no auditório da OAB/DF, foi promovido por quatro associações da sociedade civil que representam travestis e transexuais no DF: a União Libertaria de Travestis e Mulheres Transexuais (Ultra); o Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (Ibrat); Associação do Núcleo de Apoio e Valorização à Vida de Travestis, Transexuais e Transgêneros do DF (AnvaTrans); e Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

O DCCI foi um dos convidados para participar do evento, em razão do histórico de atuação na luta pelos direitos da população de travestis e transexuais. “Damos atenção especial a esse tema em razão das questões de nosso escopo de trabalho e pelo fato de a população trans ser desproporcionalmente afetada pela epidemia de HIV e sífilis. Mas sabemos que o que leva a este quadro não são meramente práticas sexuais desprotegidas, mas também o contexto de alta vulnerabilidade, fatores estruturais em que, infelizmente, ainda muitas pessoas trans estão inseridas”, destacou Adele Benzaken.

 

Acesse aqui o discurso feito pela diretora do DCCI.

A assessora técnica do DCCI Alícia Krüger também esteve presente no debate, realizado após o lançamento da campanha, que discutiu os efeitos negativos da patologização e ações objetivas do DCCI que contribuem com a atenção integral à saúde de pessoas trans, visando o fim dos níveis epidêmicos do HIV.

A campanha ‘Trans não é Doença’, realizada pelo movimento social trans, conta com a parceria da OAB-DF, Conselho Regional de Psicologia e o Grupo de Trabalho ACAHATÁ  e tem por objetivo debater as consequências da patologização na vida das pessoas trans. 

Atualmente encontra-se em revisão pela Organização Mundial de Saúde a Classificação Internacional de Doenças (CID), principal base de diagnostico de doenças vigente no mundo.

A 11ª edição do CID deve ser lançada em 2018, e há uma expectativa, principalmente das associações que representam as pessoas trans, de retirada da classificação da Transexualidade e Travestilidade da categoria de transtornos mentais.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis

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