Está aberta a consulta pública sobre Prevenção Combinada do HIV. O documento e o formulário para sugestões estão disponíveis no site do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) do Ministério da Saúde, no link http://www.aids.gov.br/consulta-publica-prevencao-combinada. Os interessados podem enviar suas contribuições até o dia 26 de junho.

O objetivo da consulta pública sobre Prevenção Combinada do HIV é obter contribuições de gestores, trabalhadores, usuários, organizações da sociedade civil e população geral para o fortalecimento da prevenção às IST, HIV/aids e hepatites virais. A publicação pretende subsidiar trabalhadores e gestores de saúde com as bases conceituais e epistemológicas que dão suporte à estratégia de Prevenção Combinada, bem como reforçar todas as normas que devem ser consideradas nas ações de prevenção ao HIV.

“A ideia da consulta pública é ouvir a sociedade, os profissionais, gestores e usuários do SUS, para saber como eles podem contribuir para que de fato essa seja uma normativa aplicável no território. E a prevenção combinada vem muito ao encontro dessas diversas possibilidades de equipamentos, medidas protetivas e intervenções que eu posso aplicar na minha localidade. Então a consulta pública cumpre com a função de ser uma normativa que tenha a participação social”, explica o consultor do DCCI, Gil Casimiro. 

As estratégias de prevenção sempre tiveram papel destacado na resposta brasileira à epidemia do HIV/aids e são resultado de uma atuação conjunta do governo brasileiro, trabalhadores da saúde e movimentos sociais. Nos últimos anos, essas estratégias foram sendo reestruturadas, resultando na Prevenção Combinada, um conjunto de estratégias preventivas que inclui: testagem regular para o HIV; profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP); profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP); teste durante o pré-natal e tratamento da gestante que vive com o vírus; redução de danos para uso de drogas; testagem e tratamento de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) e das hepatites virais; uso de preservativo masculino e feminino, imunização para hepatite B, além do tratamento antirretroviral para todas as pessoas infectadas com HIV.

Com a estratégia da Prevenção Combinada, o Brasil passa a oferecer um leque de alternativas para prevenção do HIV, que conjuga uma gama de abordagens biomédicas, comportamentais e estruturais. Com isso, oferece uma resposta articulada e integrada aos desafios ligados aos riscos dos indivíduos em relação ao HIV, bem como em relação às suas vulnerabilidades enquanto sujeitos sociais.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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