COINFECÇÃO TB-VIV

Diretor substituto do DCCI participa de reunião com coordenadores de programas de tuberculose

João Paulo Toledo apresentou a situação atual e as perspectivas da coinfecção TB-HIV no Brasil

07.12.2016 - 17:51
04.11.2022 - 10:21

Diretor substituto do DIAHV participa de reunião com coordenadores de programas de tuberculoseCom o tema “A situação atual e as perspectivas da coinfecção tuberculose-HIV no Brasil”, o diretor substituto do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, João Pedro Toledo, participou na tarde de quarta-feira (7) da Reunião Nacional de Coordenadores de Programas de Tuberculose. O evento foi realizado no auditório da Fiocruz, em Brasília, e teve a participação de coordenadores estaduais e especialistas em tuberculose.

Durante a sua apresentação, João Toledo expôs dados da epidemiologia da coinfecção tuberculose-HIV no mundo e no Brasil; a interação entre os dois agravos; o tratamento TB-HIV; e as atividades colaborativas do Ministério da Saúde para a coinfecção. 

Entre as doenças infectoparasitárias, o HIV/aids ocupa o segundo lugar em óbitos, com 24,1% (perde apenas para septicemia, com 32,3%). A tuberculose é a terceira, com 8,6%. “Os casos de coinfecção de tuberculose com HIV chegam a 5,2% dos óbitos do total”, disse João Paulo Toledo. “Em número de casos, desde 2010 há uma tendência de queda da epidemia no Brasil, mas esses ainda são dados que nos preocupam”.

Entre 2011 e 2014, a proporção de casos de tuberculose que receberam tratamento antirretroviral durante o acompanhamento da doença saltou de 42,6 para 52,1 nos casos novos, e de 41,1 para 44,5 em todos os casos. 
Desde 2015, todos os pacientes com tuberculose devem ser testados para o HIV e todos os pacientes com HIV devem ser triados para tuberculose ativa ou latente de forma rotineira. De acordo com a Nota Informativa Conjunta nº 02/2015, a realização de teste rápido para o diagnóstico da infecção pelo HIV em pessoas com tuberculose deve estar disponível nos serviços de saúde de todo o Brasil.

Para o ano de 2017, pretende-se ampliar o escopo das atividades colaborativas TB-HIV, aumentando a testagem de HIV em pessoas vivendo com HIV/aids com diagnóstico de tuberculose, promovendo o rastreamento do agravo e sensibilizando os profissionais de saúde para o início precoce de TARV nas pessoas com diagnóstico de tuberculose, o que aumenta a sobrevida nessa população. Também pretende-se lançar os dados relacionados dos bancos de dados de tuberculose e HIV. “Esses dados permitirão que os gestores estaduais direcionem suas políticas de enfrentamento ao HIV/aids e tuberculose, a fim de reduzir a morbimortalidade associada à coinfecção”, ressaltou João Toledo.

Assessoria de Comunicação
Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais

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Típo da notícia: Notícias do DCCI