Oficina no Amazonas discute a redução de danos ao uso de álcool e outras drogas
No encontro também foram traçadas estratégias de redução de danos e cuidado integral às pessoas em tratamento
Organizada pela Associação de Redução de Danos do Amazonas (ARDAM) e com apoio do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV), foi realizada entre 24 e 27 de outubro, em Tabatinga (AM), a Oficina de Redução de Danos para álcool e outras drogas na Região do Alto Solimões e tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru.
O objetivo do evento foi discutir as vulnerabilidades relacionadas ao uso de álcool e outras drogas, às IST, HIV/aids e hepatites virais e traçar estratégias de redução de danos e cuidado integral às pessoas que usam álcool e outras drogas a serem implementadas na região.
Participaram 85 pessoas, dentre as quais profissionais de saúde de serviços especializados em IST, HIV/Aids e hepatites virais, saúde mental e atenção básica, representantes dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), de diferentes etnias indígenas, de organizações da sociedade civil, associações LGBT e de pessoas vivendo com HIV/Aids.
“A partir da mobilização local e das ações desenvolvidas por meio da Cooperação Interfederativa do Amazonas, está se construindo um processo de implementação de ações de cuidado integral às pessoas que usam álcool e outras drogas e para enfrentar as IST, as hepatites virais e o HIV/aids”, afirmou Marcia Colombo, do DDAHV.
Números – De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2015, a região Norte teve 4.436 casos notificados de aids em 2014. A taxa de detecção no mesmo período é de 25,7 casos por 100 mil habitantes. O Amazonas tem a maior taxa do Brasil, com 39,2.
Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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