O Seminário Regionalizado do Projeto de Resposta Rápida à Sífilis – Sudeste reunirá representantes da região nesta quinta-feira (26) e sexta-feira (27), em São Paulo.

Nos dois dias do evento serão apresentados o Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção; uma análise de situação da sífilis nos municípios prioritários representados no seminário; as estratégias de comunicação do projeto; e apresentação do primeiro mês de trabalho dos apoiadores. Também serão realizados os trabalhos em grupos “Contextualização e reconhecimento da situação da sífilis nos municípios prioritários” e “Pensando atividades para a concretização das estratégias de enfrentamento à sífilis no território”.

O encontro reunirá 120 representantes estaduais e municipais da área de Saúde. Participam também os 18 profissionais de saúde que serão os “apoiadores” selecionados para atuar nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

O projeto é uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) – e foi pactuado em 2017 na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). O enfoque central é reduzir a sífilis adquirida e eliminar a sífilis congênita no Brasil.

Nesta primeira fase, cem municípios com população acima de 100 mil habitantes – e que concentram os maiores números dos casos da doença – farão parte do projeto.

No total, são 52 apoiadores selecionados para o projeto em todo o país. Já foram realizados seminários da Região Nordeste, em Natal, e das regiões Centro-Oeste, Norte e Sul, em Brasília.

CASOS – Em 2016, foram registrados 87.593 casos de sífilis adquirida no Brasil, e taxa de detecção de 42,5 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. A sífilis em gestantes teve 37.436 casos notificados, com taxa de detecção de 12,4 para cada 100 mil habitantes. Já a sífilis congênita apresentou 20.474 casos em 2016, com taxa de detecção de 6,8 para cada 100 mil pessoas.

No Estado de São Paulo, em 2016, a sífilis congênita apresentou 3.650 novos casos (taxa de 5,8); a sífilis em gestantes, 8.191 casos (12,9); a sífilis adquirida, 30.183 casos (67,4). Os dados são do Boletim Epidemiológico da Sífilis 2017.

No Rio de Janeiro, ocorreram 2.805 casos de sífilis congênita, em 2016 (taxa de 11,8 para cada 100 mil habitantes); sífilis em gestantes, 5.540 casos (taxa de 23,4); sífilis adquirida, 6.080 casos (taxa de 36,5). Em Minas Gerais, foram registrados 1.447 casos de sífilis congênita (taxa de 5,4); sífilis em gestantes, 2.546 casos (taxa de 9,5); sífilis adquirida, 7.358 casos (taxa de 35,0). No Espírito Santo, sífilis congênita (593 casos; taxa de 10,4); sífilis em gestantes (1.274 casos; taxa de 22,4); sífilis adquirida (3.277 casos; taxa de 82,5).

Confira a lista dos cem municípios prioritários da agenda:

http://www.aids.gov.br/sites/default/files/noticia/2018/65438/lista_dos_100_municipios_prioritarios_sifilis_aa1.pdf

Acesse http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2016/agenda-de-acoes-estrategicas-para-reducao-da-sifilis-congenita

O QUÊ: SEMINÁRIO REGIONALIZADO DO PROJETO DE RESPOSTA RÁPIDA À SÍFILIS – Sudeste

ONDE:  Hotel Pestana, Rua Tutóia, 77, Jardim Paulista, São Paulo/SP

QUANDO: 26 e 27 de abril, a partir de 8h30

Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
Conheça também a página do DCCI no Facebook:
https://www.facebook.com/ISTAidsHV