A diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DDAHV), Adele Benzaken, participou da conferência “Sífilis: será que não tem fim?”, na terça-feira, 1º, durante o 40º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (CEGO), realizado entre 31 de outubro e 2 de novembro.

Em outubro de 2016, o Ministério da Saúde lançou a Campanha de Combate à Sífilis com foco nas gestantes jovens e seus parceiros alertando-os para a realização do teste da doença no início da gestação. A campanha também incentiva o parceiro a realizar o teste a fim de evitar a reinfecção. A campanha inclui peças gráficas (cartaz e folheto); filme publicitário e um minidocumentário – Gestação Segura, Criança Saudável.  Profissionais da saúde têm à disposição o recém lançado Manual Técnico para o Diagnóstico da Sífilis  que os orienta na realização da testagem. O manual tem três fluxogramas para o diagnóstico seguro da infecção e os profissionais e serviços de saúde poderão selecionar aquele que mais se adequa à sua realidade local.

Segundo o Boletim Epidemiológico de Sífilis 2016, o Brasil teve 65.878 casos notificados da doença, com taxa de detecção de 42,7 casos por 100 mil habitantes. No mesmo período, foram 33.365 ocorrências em gestantes (taxa de 11,2 para cada 1.000 nascidos vivos) e de 19.2228 casos de sífilis congênita (em bebês) e taxa de 6,5.

Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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