SÍFILIS

Prevenção e tratamento da sífilis são temas de dois talk shows

Correio Braziliense e Metrópoles receberam especialistas para debate sobre a epidemia

18.12.2018 - 15:14
04.11.2022 - 10:43

O jornal Correio Braziliense e o portal de notícias da capital federal Metrópoles, em parceria com a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) do Ministério da Saúde, realizaram um bate papo pela internet para debater a epidemia de sífilis no Brasil. Com transmissões ao vivo pelas redes sociais, os eventos ocorreram nos dias 13 e 14 de dezembro. Os dois eventos foram realizados no âmbito do projeto Sífilis Não.

O Correio reuniu na quinta-feira (13), a médica infectologista Valéria Paes, a diretora do DCCI, Adele Benzaken, e Eliane Bicudo, representante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) em Brasília.

Em uma de suas falas, Adele Benzaken destacou o desenvolvimento da IST em diferentes estágios e os sintomas e fases que podem seguir ou não uma ordem determinada. De acordo com a diretora do DCCI “Normalmente a sífilis apresenta fases distintas com sintomas específicos - sífilis primária, secundária e terciária - que é intercalada por períodos latentes. Por isso, ela é conhecida por ser um mal silencioso e requer cuidados”.

Eliana Bicudo destacou a importância do uso de preservativos para que não haja disseminação da sífilis. “A camisinha ainda é o melhor método de prevenção. Ainda assim, os mais jovens insistem em não utilizar, causando, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, um grande aumento nos casos de sífilis nesta faixa etária”.

Na sexta-feira (14) foi a vez do portal Metrópoles, que também contou com a participação de Adele Benzaken, do médico infectologista do Instituto Hospital de Base Waleriano Ferreira de Freitas e do coordenador do Pólo de Prevenção de IST da Universidade de Brasília (UnB), Mário Angelo Silva.
Mário Angelo destacou o trabalho realizado na UnB pelo Pólo de Prevenção. “É um trabalho de prevenção e assistência. Os resultados positivos nós encaminhamos para os centros de tratamento”, afirma.

“Nada impede que a pessoa que já teve sífilis possa gerir filhos. O que existe é uma nova reinfecção e que pode afetar a gestação. Por isso é muito importante levar o parceiro sexual para a realização de testes e, caso positivo, iniciar também o tratamento”, declarou o médico infectologista Waleriano Ferreira sobre gestação e detecção da sífilis.

Os vídeos e notícias estão disponíveis nos sites dos portais dos dois veículos

Para acessar, clique link abaixo.

Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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Típo da notícia: Notícias do DCCI