A diretora Adele Benzaken e o diretor administrativo/financeiro do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, junto com o coordenador de Prevenção e Articulação Social (CPAS) do DDAHV, Gilvane Casimiro da Silva, se reuniram em Natal, na quinta-feira, 7, com a secretária de Estado de Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte, Eudália Alves, para discutir as ações de prevenção e de tratamento ao HIV/aids, sífilis e hepatites virais na região. Projetos como o “Viva Melhor Sabendo” e outras iniciativas a serem implementadas pelo estado com apoio do DDAHV também foram discutidas, como PEP e PrEP.

Debateram-se as taxas de sífilis no estado, que, segundo o Boletim Epidemiológico 2015, registra 275 ocorrências de sífilis congênita e 169 de sífilis em gestantes, em 2013. A taxa de detecção de sífilis congênita no Rio Grande do Norte é de 5,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A marca é superior à média brasileira, de 4,7. Já a taxa de sífilis em gestantes é de 3,6 casos por 100 mil, enquanto a do Brasil é de 7,4.

Quanto à aids, o estado registrou 520 casos em 2014, de acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2015. A taxa de detecção é de 15,3 por 100 mil habitantes, a terceira maior da região Nordeste, atrás apenas de Pernambuco e Maranhão.

Para as ações no estado, o Ministério da Saúde disponibiliza R$ 2,5 milhões de incentivo ao Rio Grande do Norte. “Nosso papel é o de apoiar os estados e municípios e manter a aproximação do Ministério da Saúde com eles”, afirmou Adele Benzaken. “O objetivo é disponibilizar oferta de ações para prevenção e tratamento”, concluiu.