Manter o  diálogo com a sociedade civil na nova conjuntura político-administrativa do Brasil foi tema do encontro da diretora Adele Benzaken, do diretor administrativo/financeiro Renato Girade, e do coordenador de Prevenção e Articulação Social (CPAS), Gilvane Casimiro da Silva, representantes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV), com a secretaria-executiva da Articulação Nacional de Luta contra a Aids (Anaids) na quinta-feira, 7, em Natal (RN). "A conversa enfocou a nova condução política do Departamento, cujo objetivo é ampliar a participação da sociedade civil nas discussões de futuros debates sobre temas relacionados ao HIV/aids”, afirmou Gilvane Casimiro. A sociedade civil participa ativamente de fóruns que discutem as políticas do DDAHV, como a Cnaids, a Cams e o Conselho Nacional de Saúde, além de ter representantes em todos os Grupos Técnicos Assessores de iniciativas específicas do DDAHV.

"O propósito é que os debates não sejam verticalizados e que a sociedade civil possa ser consultada e ouvida nas tomadas de decisão, mas deixando explicitado que o DDHAV tem a prerrogativa de convidar pessoas com expertises específicas quando achar necessário". O passo inicial será a primeira reunião do Grupo Técnico Assessor de Prevenção Combinada, agendada para agosto deste ano.

Durante o encontro, também foram esclarecidas dúvidas sobre os projetos aprovados no Siconv e sobre o incentivo repassado aos estados, além de conversas sobre a necessidade de acrescentar alguns critérios nos editais do Unesco para além do menor preço. Por fim, também foi pedido que o DDAHV incluísse nos objetivos da Meta 90-90-90 questões relacionadas aos direitos humanos e a outros indicadores associados ao estigma e discriminação. "São temas que devem ser incorporados, adaptando as discussões contidas na declaração do Rio de Janeiro do Fórum Latino-Americano sobre Prevenção Combinada", observou Adele.

Renato Girade solicitou que a Anaids mantenha uma maior proximidade com o DDAHV quando das queixas de falta de medicação, pois muitas vezes se trata de um problema local de logística. "Não existe falta de medicamentos antirretrovirais há mais de quatro anos no país", afirmou.

Durante o evento, Adele Benzaken debateu com entidades filiadas à Anaids e se colocou à disposição para o diálogo.

Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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