GESTÃO

DCCI tem novo diretor

O médico epidemiologista e servidor do Ministério da Saúde, Gerson Fernando Mendes Pereira, assume a diretoria do DCCI

07.02.2019 - 14:49
04.11.2022 - 10:43

[node:title]O médico epidemiologista Gerson Fernando Mendes Pereira foi nomeado, nesta quarta-feira (30), diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A portaria de nomeação foi publicada na Seção 2 do Diário Oficial da União. Gerson Pereira já ocupava o cargo interinamente desde o dia 14 de janeiro. O novo diretor do DIAHV também se torna representante da Secretaria de Vigilância em Saúde, como segundo suplente, no Plenário da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Com 34 anos de carreira no serviço público, dois quais 14 anos dedicados ao DIAHV, Gerson Pereira já ocupou diversas funções no Ministério da Saúde, dentre elas a de coordenador nacional do Programa de Controle da Hanseníase e de diretor substituto do DIAHV.

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí, Gerson se especializou em Saúde Pública pelo Centro Universitário de Brasília e em Epidemiologia pela Fundação Oswaldo Cruz. Possui Mestrado em Epidemiologia pela Universidade Federal de São Paulo e Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília, onde defendeu a tese: “Aids no Estado do Rio Grande do Sul: Aspectos Epidemiológicos e Sobrevida”.

Gerson Pereira assume o DIAHV com o compromisso de dar continuidade às políticas públicas conduzidas pela pasta. “Daremos ênfase a ações para aceleração da redução da mortalidade por aids no país. Uma de nossas prioridades será a investigação da tuberculose em pessoas vivendo com HIV/aids”, destacou Gerson. A infecção pelo HIV eleva o risco de desenvolvimento de tuberculose (TB) em indivíduos com TB latente, sendo a principal causa de óbito por doença infecciosa em pessoas vivendo com o HIV (PVHIV). Gerson também destacou a priorização das ações que facilitem a vinculação e retenção das pessoas em tratamento antirretroviral: “Com essas medidas, pretendemos reduzir as taxas de abandono e aumentar a supressão viral para redução da transmissão do HIV, especialmente entre a população jovem”. Também são prioridades da nova gestão eliminar a transmissão vertical do HIV e reduzir a transmissão vertical da sífilis e da hepatite B.

Outra frente primordial de trabalho diz respeito à redução das barreiras de acesso ao diagnóstico e tratamento da sífilis nas Redes de Atenção à Saúde – em especial, o desafio de assegurar a oferta de tratamento para gestantes, face ao cenário de escassez global de penicilina. Também haverá uma reorientação da aquisição e distribuição de medicamentos para hepatites virais, visando especialmente a ampliação do acesso ao tratamento para pacientes com hepatite C.

Além disso, será mantido o compromisso de ampliar o acesso às ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis, do HIV/aids e das hepatites virais para toda a população, priorizando, entretanto, territórios e populações em situação de maior risco e vulnerabilidade, na perspectiva de superar desigualdades sociais e de saúde e de buscar a equidade na atenção. O estímulo à participação da comunidade no controle social, com o objetivo de ampliar o comprometimento da população na resposta às IST, ao HIV/aids e às hepatites virais também será prioridade.

 

Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
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Típo da notícia: Notícias do DCCI