Pesquisador(es)
Pesquisador(es) Responsável(eis):
Marcos Antônio Ribeiro Braz
Instituição
Instituição:
Consultoria individual por Termo de Referência.
Parcerias institucionais:
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Situação:
Concluída
Introdução e Justificativa
O atual quadro epidemiológico do HIV no Brasil aponta uma expansão da transmissão vertical que, entretanto, pode ser prevenida por meio de medicamentos já disponíveis. Porém, barreiras como a baixa qualidade da atenção prénatal e o próprio fato de que muitas mulheres ingressam no prénatal já em idade gestacional avançada e nem sempre aderirem ao acompanhamento necessário tornam a implementação das ações de prevenção à transmissão vertical muito inferior ao desejado. Esta pesquisa realizou um levantamento qualitativo entre puérperas que utilizam o sistema SUS em três cidades brasileiras de maior relevância no segmento feminino: Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.
Objetivos
Avaliar de forma qualitativa a percepção de risco de infecção por HIV e outras DST por puérperas usuárias do SUS, analisando as motivações existentes para a prevenção, tratamento e para a prevenção específica da transmissão do HIV ou de outra DST para o seu filho; Levantar os níveis de compreensão e percepção da mulher sobre o acesso ao teste anti-HIV e aos serviços de aconselhamento (quando disponível); Explorar, da mesma forma, a percepção da mulher sobre o acesso ao tratamento da TV durante a gravidez e o parto; Identificar os componentes sociais, culturais e estruturais (fatores de vulnerabilidade individuais e sociais) que são compreendidos como elementos vivenciados de forma diferenciada por estas mulheres, levando em consideração os valores, crenças, tabus e preconceitos que se manifestam como barreiras à adoção de práticas de prevenção à TV; Explorar expectativas e motivações das puérperas em relação à prevenção da TV do HIV e de outras DST ao seu bebê; Explorar o impacto resultante do oferecimento e uso do Teste Rápido anti-HIV durante a admissão na maternidade.
Materiais e Método
Foram utilizados 4 grupos focais em cada cidade incluída na pesquisa (Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo), sendo metade deles com mulheres que realizaram o teste anti-HIV durante o prénatal e a outra metade com mulheres que não realizaram o teste. No Rio de Janeiro, também foram realizados grupos em maternidades, na quais o teste rápido é oferecido a gestantes que não foram testadas durante o prénatal.
Palavras-Chave:
Prevenção da transmissão vertical do HIV e outras DST. Puérperas. Teste anti-HIV no prénatal.