Campanha: Sou travesti. Tenho direito de ser quem eu sou - 2010

Campanha: Sou travesti. Tenho direito de ser quem eu sou - 2010
Data da campanha: 
2010

 

Principais alvos da violência discriminatória, travestis de todo o país criaram material para sensibilizar a população contra o preconceito. A campanha de promoção de direitos humanos e prevenção à aids contém toques de celular, telas de descanso e vídeos de celular, cartazes e fôlderes. É a primeira vez que as travestis produzem e criam o conceito de um material destinado a elas mesmas. Com o slogan “Sou travesti. Tenho direito de ser quem eu sou”, a proposta é promover a inserção social e a imagem positiva das travestis, além de disseminar o conhecimento sobre as formas de prevenção à aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, além do combate à violência e à discriminação. “Como são vítimas de violência e têm dificuldade de acesso a serviços públicos, como saúde e educação, as travestis tornam-se mais vulneráveis à infecção pelo HIV”, explica a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Mariângela Simão. Produzir o seu próprio material, diz, as torna protagonistas de suas próprias histórias. Na vida real, elas não são ouvidas, nem vistas. Sem serem acolhidas de forma adequada nos serviços de saúde, elas também têm mais dificuldades para recorrer aos instrumentos necessários à prevenção às DST e outros problemas de saúde.