Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids - 2004

Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids - 2004
Data da campanha: 
2004

 

90.000 casos de aids em mulheres no Brasil.

87% infectadas via relação sexual. 

83% entre 20 e 49 anos. 

Agora que você já sabe de tudo isso... 

Vamos mudar essa história. 

Quase metade das pessoas que vivem com HIV no mundo são mulheres. E, no Brasil, essa tendência mundial se confirma. O número de casos de aids entre os homens ainda é maior, mas, nos últimos anos, a epidemia vem crescendo muito mais entre as mulheres. Vários fatores tornam as mulheres mais vulneráveis ao HIV: a dificuldade de acesso à educação, ao emprego e à informação, a violência, a pobreza e a dificuldade na negociação do uso do preservativo. Andar com camisinha na bolsa, fazer o exame de aids (mesmo sendo casada) e usar o preservativo feminino são atitudes de uma mulher preocupada com o seu bem-estar. Atitudes que a sociedade, homens e mulheres, precisa aprender a respeitar e a valorizar. 

Mulher: sua história é você quem faz. 

Dia Mundial de Luta Contra a Aids:
O dia 1° de dezembro é o dia mundial da solidariedade e do respeito para com as pessoas infectadas pelo HIV/aids. A data foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em outubro de 1987, com o apoio das Organizações das Nações Unidas (ONU) e, desde então, cidadãos de diferentes culturas e valores morais têm se mobilizado para colocar a aids em debate na sociedade, alertando para a importância da prevenção e da assistência às pessoas com HIV.  No Brasil, a data foi oficializada em 1988 por meio de portaria assinada pelo Ministro da Saúde. Neste ano, o foco central para a mobilização do Dia Mundial está nas mulheres de todas as idades, incluindo jovens e adolescentes. 

O símbolo da solidariedade 

O laço vermelho, estampado em campanhas em todo o mundo, tornou-se um símbolo de solidariedade, comprometimento e mobilização. Criado em 1991 pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte de Nova Iorque em homenagem aos amigos mortos ou infectados pelo vírus da aids, o laço virou moda e se popularizou quando artistas famosos começaram a usá-lo, mostrando para o mundo o compromisso na luta contra a aids. Segundo seus idealizadores, a cor vermelha foi escolhida por lembrar o sangue e a paixão. A ideia do laço simbolizando a solidariedade (duas pontas de uma fita se unindo em um abraço) também é usada em outras mobilizações, apenas mudando-se a cor. 

Hotsite
http://www.aids.gov.br/diamundial/