Campanha de Carnaval: Sem Camisinha nem Pensar - 2002

Campanha de Carnaval: Sem Camisinha nem Pensar - 2002
Data da campanha: 
2002

 

Campanha bem humorada alerta foliões sobre o uso de preservativo - 29/01/2002

O Ministério da Saúde está usando o talento e a credibilidade da atriz Cláudia Jimenez para alertar os foliões sobre a necessidade do uso de preservativo em todas as relações sexuais. Cláudia faz o papel da consciência pesada de um indivíduo que, sob os efeitos do álcool, esquece de usar preservativo nos dias de festa.

A campanha de aids do ano de 2002 foi veiculada em rádio e televisão entre os dias 30 de janeiro e 11 de fevereiro e conta ainda com 1,5 milhão de cartazes, 6 milhões de abanadores e 7 milhões de cartões postais a serem distribuídos durante o Carnaval. O custo da campanha foi de R$ 5 milhões, e a distribuição do material impresso foi feita em parceria com a Coca-Cola, Texaco, Intervias (concessionária de rodovias federais) e ABRATI (Associação Brasileira de Transportes Rodoviários Intermunicipais, Interestaduais e Internacionais).

A estratégia do Ministério da Saúde é sensibilizar o público a usar o preservativo como a forma mais segura de evitar a infecção pelo HIV, reduzindo assim a incidência de aids principalmente entre as mulheres. Na década de 80, para cada mulher infectada pelo HIV havia 25 casos de aids registrados entre os homens. Hoje essa relação é de apenas 2/1.

Desde o início da epidemia de aids, 215.805 casos da doença já foram notificados, sendo 159.226 em homens e 56.584 em mulheres. Em 2001, a maior parte das infecções pelo HIV ocorreu nas relações heterossexuais (52%) seguida das relações homo/bissexuais (19,8%) e do uso de drogas injetáveis, e pelo compartilhamento de seringas e agulhas (9,1%). Já os casos de transmissão materno-infantil representaram 1,4% dos casos de aids registrados em 2001.

Além da campanha de prevenção, o Ministério da Saúde distribuiu 21 milhões de preservativos no mês de fevereiro. Oito milhões são para ações educativas e de prevenção nos quatro dias de folia, que serão conduzidas por Organizações da Sociedade Civil que já trabalham em DST/aids. O restante faz parte das ações continuadas do Ministério da Saúde em prevenção à aids.