INTERNACIONAL

DCCI apresenta resposta brasileira para funcionários da OMS em Genebra

Tratamento e prevenção em HIV e hepatites virais foram os destaques da apresentação

25.06.2018 - 12:51
04.11.2022 - 10:42

 

DCCI apresenta resposta brasileira para funcionários da OMS em GenebraA diretora do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), Adele Benzaken, apresentou nesta sexta-feira (22), em Genebra (Suíça) a resposta brasileira do HIV para funcionários da Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo do encontro foi o de compartilhar a experiência do Brasil na resposta ao HIV / AIDS e às hepatites virais. A apresentação durou cerca de uma hora com a participação de 30 funcionários da Organização.

Experiências brasileiras em tratamento e prevenção dentre elas o auto teste, Projeto Viva Melhor Sabendo, Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e antirretrovirais (incluindo a transição para o dolutegravir) foram apresentadas durante a palestra.

Unaids – No mesmo dia, a diretora Adele Benzaken participou de reunião no Unaids que visa estabelecer iniciativas para o fim da aids entre 2020 e 2030. “Trata-se de um processo para verificar as necessidades dos países após o prazo da Meta 90-90-90 e que possam impactar na resposta à epidemia em 2030”, disse a diretora do DCCI, que foi convidada para ser a co-chair da iniciativa.

Em Genebra, a diretora também participou da reunião sobre a resolução que ocorre a cada dois no Comissariado da ONU sobre Direitos Humanos e HIV. A missão diplomática brasileira junto com Colômbia, Tailândia e Portugal foram os responsáveis pela elaboração da resolução a ser analisada e aprovada pelo órgão. O encontro tratou, principalmente, de convencer alguns países a aceitar que determinados grupos são mais vulneráveis à infecção pelo HIV, dada a sua situação de exclusão e discriminação social que enfrentam, como os gays, pessoas trans, trabalhadores do sexo.  “No Brasil a resposta ao HIV tem essas pessoas como populações-chave, exatamente por estarem mais expostas à infecção. Para alguns países é mais difícil aceitar essa realidade por questões culturais. Por isso é um desafio convencê-los a assinar o documento”, afirmou Benzaken.

Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis
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Típo da notícia: Notícias do DCCI