JULHO AMARELO

Ação de prevenção na Câmara dos Deputados disponibiliza 750 testes de hepatite C e 420 vacinas contra hepatite B

Evento abre mês de conscientização sobre as hepatites virais no Brasil

04.07.2017 - 11:17
04.11.2022 - 10:40

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Setecentos e cinquenta testes rápidos de hepatite C e 420 vacinas de hepatite B no Dia de Luta contra a Hepatite C, em uma ação realizada na terça-feira (4), no Espaço Mário Covas, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Os números são da Frente Parlamentar Mista de Combate às Hepatites Virais, responsável pela iniciativa, e que teve apoio do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DCCI). Também foram distribuídos preservativos masculinos e femininos e informativos com orientações sobre as hepatites B, C e D.

Durante o expediente na Câmara, funcionários e visitantes tiveram à disposição os testes e as vacinas. Foi o caso do servidor público Bernardo Freitas dos Santos, que pela segunda vez se submeteu ao teste. A primeira, segundo ele, também aconteceu em outra ação realizada na Câmara. “Não tenho tempo durante a semana para ir a um serviço de saúde, por causa do horário de trabalho. Aproveito, então, quando ocorre um evento como este”, disse, enquanto esperava na fila para ser vacinado. “Já tomei outras duas doses da vacina contra hepatite B”, afirmou. “Já tive hepatite A. Eu era doador de sangue e deixei de colaborar por causa disso”.

Quem também já se vacinou duas vezes contra a hepatite B foi o documentador Aluizio Gomes Moreira, que afirma não ter quadro anterior de hepatite. “Já fiz o teste uma vez, em outra ação aqui na Câmara. Quanto mais rápido forem realizados o teste e a vacina, é melhor, para não ter que se lamentar mais tarde. E eu garanto que não dói nada e nem toma o tempo de ninguém”, disse.

“É fundamental que a população seja orientada no sentido de procurar serviços de saúde do Ministério da Saúde, porque a detecção precoce salva vidas e evita gastos e dores”, comentou o deputado federal Marcos Reátegui (PSD-AP), que preside a Frente Parlamentar Mista de Combate às Hepatites Virais. “A hepatite B pode ser eliminada com a ampliação de intensas campanhas de esclarecimento à população, que estimulem a vacinação em todas as faixas etárias. E vale reforçar que tanto a testagem quanto as vacinas são oferecidas em toda a rede pública”, disse Elisa Cattapan, especialista da área de hepatites virais do DCCI.

NÚMEROS - No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Só para a hepatite C, a estimativa é que de 1,4 milhão a 1,7 milhão de pessoas sejam portadoras da doença, que é uma importante causa de cirrose e câncer de fígado. As hepatites B e C têm tratamento gratuito pelo SUS, sendo que o diagnóstico precoce da hepatite amplia a eficácia do tratamento, com grandes chances de cura no caso da hepatite C.

Assessoria de Comunicação
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis

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