Perguntas frequentes

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A bula contém todas as informações necessárias para a realização do autoteste e também contém orientações sobre o que fazer após a realização do autoteste. Em caso de dúvidas ou dificuldades, entre em contato com o número gratuito de suporte do fornecedor, apresentado na embalagem do produto, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

O autoteste deve ser descartado conforme as recomendações do fabricante. Leia as instruções na bula para descarte.

A RDC n° 52, de 27 de novembro de 2015, da Anvisa, dispõe sobre as regras para o registro de produtos para diagnóstico in vitro como autoteste para o HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana – para fins de triagem e dá outras providências.

  • Informações pré-teste e informações pós-teste, contemplando alertas, precauções e limitações, além de informações sobre a janela imunológica do método e outras orientações necessárias para permitir que o usuário leigo tenha uma conduta adequada quanto à execução do ensaio e após a obtenção do resultado;
  • Informações sobre as práticas de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e alertas de que o resultado negativo não elimina a possibilidade da infecção pelo HIV;
  • Informações suficientes para o uso seguro e eficaz do produto e para a correta interpretação dos resultados, incluindo ilustrações como fotografias, desenhos ou diagramas sobre a obtenção da amostra, execução do teste e leitura do resultado, bem como orientações quanto à necessidade de sua confirmação por um serviço de saúde especializado;
  • As instruções de uso devem possuir padrão visual de leitura que permita a correta interpretação dos possíveis resultados.

Além disso:

O fabricante/distribuidor deve fornecer um canal de comunicação telefônico de suporte ao usuário, sem custo, disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, durante 7 (sete) dias por semana, com acesso direto a pessoal capacitado para atender, orientar e encaminhar as demandas do interessado sobre o uso do produto, interpretação dos resultados e como proceder após sua obtenção.

A embalagem do produto deve indicar o serviço de atendimento da empresa, assim como o serviço Disque Saúde do Ministério da Saúde.

Um teste não reagente (negativo) significa que o seu corpo não possui anticorpos contra o HIV no momento da testagem. Na ausência de comportamento de risco ou de exposição acidental no período de janela imunológica, não há necessidade de realização de um novo teste. Caso persista a suspeita de infecção pelo HIV, um novo teste deverá ser realizado em 30 dias.

Um teste não reagente (negativo) não significa que a parceria da pessoa testada não está infectada pelo HIV.

Os resultados isolados do autoteste não podem ser utilizados para o diagnóstico definitivo. Se o seu teste deu positivo, procure uma unidade de saúde para realização de testes complementares e, caso pertinente, para o início do tratamento.

Os autotestes de HIV podem ser adquiridos em farmácias e drogarias físicas e on-line. O autoteste também é distribuído gratuitamente no SUS. Clique aqui para consultar alguns dos locais de distribuição.

É uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como:

  • Violência sexual;
  • Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha);
  • Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).
 

Imediatamente após uma relação sexual desprotegida, ou seja, sem uso de camisinha, ou no caso de rompimento ou ainda quando houver o escape da camisinha e exposição ao esperma. A PEP também está indicada nos casos de violência sexual e acidente ocupacional.

 

Ela funciona tentando evitar que o HIV alcance o sistema imunológico, se reproduza e se dissemine, usando os medicamentos antirretrovirais.

 

Na PEP os medicamentos antirretrovirais para HIV devem ser tomados durante 28 dias, sem interrupção, sob orientação médica após avaliação do risco. O início desse tratamento deve ser iniciado, preferencialmente, nas primeiras duas horas após a exposição de risco e no máximo 72 horas.

 

A avaliação de risco é realizada no contato da pessoa com o profissional de saúde. É o momento em que o profissional procura compreender, a partir da fala do usuário, suas práticas sexuais e estilo de vida identificando assim estratégias de prevenção possíveis de serem adotadas.

 

Não, a PEP é indicada sempre que houver exposição de risco ao HIV.

 

Os medicamentos para a PEP devem ser tomados durante 28 dias ininterruptos para que faça efeito esperado.

 

Sim, pode haver alguns. Na maioria dos casos, eles nem aparecem, e mesmo quando aparecem podem sumir rapidamente. Durante sua consulta, você deve ser informado sobre esses possíveis efeitos e o que fazer.

 

Porque mais de 50% das pessoas apresentam efeitos adversos. Apesar de a maioria serem leves tipo dor de cabeça, desarranjo intestinal e cansaço é preciso verificar outras questões inclusive se é necessário fazer a troca dos medicamentos.

 

Você não deve abandonar o tratamento! Deve procurar o serviço de saúde que indicou a profilaxia e relatar a situação. O medicamento poderá ser trocado por outro. E lembre-se que é melhor terminar o mês de tratamento e se livrar do HIV do que ficar com o HIV pelo resto da vida!

 

O preservativo é uma barreira de proteção para várias infecções e a PEP é indicada apenas para evitar a infecção pelo HIV. Outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis e a gonorreia e mesmo as hepatites virais não são evitadas com o uso da PEP. Logo para evitar outras infecções é necessário o uso consistente da camisinha.

 

Não.  A PEP é uma profilaxia para evitar a reprodução do HIV no corpo. Ainda não existe vacina para o HIV.

 

A PEP – Profilaxia Pós-Exposição – é o uso de medicamentos antirretrovirais após um possível contato com o HIV em situações como: violência sexual; relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha), acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico).

Para que a PEP seja efetiva, ela deve ser iniciada logo após a exposição de risco, preferencialmente nas duas primeiras horas, e em até 72 horas; e o(s) medicamento(s) deve(m) ser tomado(s) por 28 dias. Você deve procurar imediatamente um serviço de saúde que realize atendimento de PEP assim que julgar ter estado em uma situação de risco de contato com o HIV. É importante observar que a PEP não serve como substituta à camisinha.

Já a PrEP – Profilaxia Pré-Exposição ao HIV – é o uso dos medicamentos antirretrovirais antes da exposição ao HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com o vírus. A PrEP deve ser utilizada se você se encontra em alto risco de contrair o HIV.

A PrEP não é para todos e também não é uma profilaxia de emergência, como é a PEP.  Os públicos prioritários para PrEP são as populações-chave, que estão sob maior risco e que concentram o maior número de casos de HIV no país: gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; trabalhadores/as do sexo e parcerias sorodiferentes (uma parceria sexual onde uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não).

 
PEP significa profilaxia pós-exposição. Funciona assim: você teve uma situação de risco de exposição ao HIV? Tipo, transou sem camisinha? O profissional de saúde, em diálogo com você, vai avaliar a situação e identificar se há necessidade de realizar a PEP e evitar a possível infecção pelo HIV. A PEP é um procedimento considerado urgência médica e deve ser iniciado o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras 2 horas após a exposição e no máximo em 72 horas.

O autoteste, assim como os demais testes rápidos ofertados no SUS, devem ser realizados após o período de janela imunológica. Clique aqui para saber mais sobre janela imunológica.

Além disso, se a relação de risco ocorreu em até 72 horas (3 dias), você deve procurar uma unidade de saúde, relatar a situação e verificar se é indicado fazer uma profilaxia pós exposição (PEP) ao HIV. Clique aqui para obter mais informações sobre PEP.

Precisa. A camisinha é a maneira mais prática de se proteger contra o HIV, as hepatites virais e as infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis e a gonorreia. Use e descarte corretamente. Se a camisinha “estourou” ou você transou sem camisinha, pode ser necessário o uso de profilaxia pós-exposição de risco ao HIV, conhecida como PEP. Informe-se na unidade de saúde mais próxima. Ou telefone para Coordenação Estadual ou Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais para saber onde se dirigir para fazer sua avaliação de risco.
A camisinha continua superimportante para se proteger do HIV e outras IST na hora do sexo, isso é fato! Além disso, é distribuída gratuitamente pelo SUS. Mas calma! Se você tem problemas com a camisinha, pense nessas possibilidades: existem camisinhas que não são feitas de látex e que são mais finas, você pode se dar bem com elas! Além disso, hoje em dia temos vários métodos de prevenção que podem lhe ajudar: você pode fazer uso da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV). É o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com o vírus. A PrEP, deve ser utilizada se você acha que pode ter alto risco para adquirir o HIV. Mas lembre-se que ela só lhe protege do HIV, outras IST e a hepatite B necessita da camisinha para sua proteção.

Serviços de Urgência 24 horas (UPAS), Hospitais de Referência, Serviços Especializados (SAE e CTA) e Unidades Básicas de Saúde, de acordo com a organização dos serviços de cada local, dessa maneira é importante que você conheça quais são os locais que disponibilizam PEP perto de onde você mora.